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Rebanho encolhe em Mato Grosso, mas segue o maior do país


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O rebanho bovino mato-grossense encolheu 1,88% entre 2016 e 2017. Esse movimentou tirou das propriedades estaduais 570 mil cabeças. Mesmo com a variação negativa, acima do registrado no país, o Estado segue líder nacional na bovinocultura, com 29,72 milhões de cabeças.

Os dados apresentados ontem pelo IBGE fazem parte da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) e refletem o cenário da pecuária ao longo do ano passado. Mato Grosso abriga sozinho 13,8% do total nacional e possui grandes frigoríficos e é responsável pelo maior volume de abate bovino no País com uma média anual de cerca de 5 milhões de cabeças.

Em 2016, também liderando o rebanho nacional, Mato Grosso somava 30,29 milhões de cabeças. Nesse período, a cidade de Cáceres, é destaque com o maior plantel mato-grossense e entre os maiores do Brasil, são pouco mais de 1,1 milhão de bovinos.

No país, o efetivo de bovinos foi de 214,9 milhões de cabeças, redução de 1,5% em relação ao ano precedente, acompanhada pelo aumento do número de animais abatidos em 3,9% e do volume exportado em 7,2%. O regime de chuvas favoreceu o desenvolvimento dos pastos e a oferta de animais ao longo do ano, com consequente redução do preço da arroba em comparação com períodos anteriores.

Em Mato Grosso, por conta dos custos maiores, essa realidade de menor rentabilidade e maior oferta, leva ao descarte de fêmeas. Esse movimento impacta no crescimento dos rebanhos e altera o censo da atividade. “O ano foi marcado por um aumento no abate de matrizes, influenciado pelos baixos preços do bezerro e da arroba”, explicam os analistas do IBGE.

O Brasil é detentor do segundo maior rebanho mundial, atrás apenas da Índia, e é o maior exportador e segundo maior produtor de carne bovina, de acordo com os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture – USDA).

O Centro-Oeste, destaque na produção de bovinos, apresentou 74,1 milhões de cabeças, correspondendo a 34,5% do total nacional em 2017.

EXPANSÃO – A produção de bovinos segue avançando para o Norte do País, que possui o segundo maior efetivo, 48,5 milhões de cabeças de gado, e foi a única região a apresentar crescimento em 2017, com variação de 1,0% em relação ao ano anterior.

Dos 20 municípios brasileiros com os maiores efetivos de bovinos em 2017, 11 estavam na Região Centro-Oeste e nove no Norte do País. São Félix do Xingu, no Pará, que apresentou o maior efetivo nacional, teve um crescimento do rebanho nos últimos dez anos de 23,6%. O município ultrapassou Corumbá, no Mato Grosso do Sul, no ano de 2010, alcançando a liderança na produção de bovinos. Corumbá (MS) apresentou queda de 2,5% em comparação com 2008, e aparece na segunda posição do ranking municipal. Dentre os dez municípios que mais expandiram seus rebanhos nos últimos dez anos, em números absolutos, sete encontram-se no Pará.

A PESQUISA – A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) fornece informações sobre os efetivos da pecuária existentes nos municípios na data de referência do levantamento, 31 de dezembro, bem como a produção de origem animal e o valor da produção durante o ano em questão.

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