fatalidade
Mãe procura por filha desaparecida há 7 dias em Colniza
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Foi com um short jeans, uma blusa preta e um chinelo que a estudante Késia Letícia França da Silva, 14 anos, saiu de casa no último sábado (8), em Colniza (1,042 km de Cuiabá). Como de costume, ela iria até a casa de uma amiga para estudar. Saiu às 14h40 e deveria voltar às 18h, mas a mãe ainda espera pela sua chegada.
Deixou em casa seus documentos, sua mochila e não levou nem o pefume que ganhou dias antes de presente da mãe, depois de tanto insistir. Ela é uma das cinco filhas da balconista Suely Silva França, 40 anos. A única mulher entre 4 homens. Ao Gazeta Digital, a mãe explicou que a filha nunca ficou longe de casa.
“Eu penso que ela não está viva porque ela teria dado notícias para mim. Ela nunca ficou longe de mim, não brigamos para ela sair assim. Nós sempre nos dávamos muito bem, ela era minha mocinha”, disse.
À mãe, a amiga que deveria receber Késia disse que ela não apareceu naquele dia. A menina teria ligado e dito que iria ver umas roupas na casa de uma mulher não identificada, mas que se explicaria assim que chegasse em casa no horário previsto. Os relatos que chegam à família são controversos, mas indicam que Késia foi vista em Aripuanã (947 km de Cuiabá), cidade próxima a Colniza.
“No sábado teve um rodeio em Aripuanã. Uma moça alega que tinha uma menina com a aparência da minha filha que estava muito agoniada com um casal. Ela chorava muito e falava que queria ir embora, que estava triste e precisava sair de lá. Outras dez pessoas também disseram que viram ela na cidade”, contou.
Suely denunciou o caso à Polícia Civil no dia do desaparecimento, mas afirma que só foi ouvida nesta quinta-feira (13). Desde sábado, Késia não entra nas redes sociais e nem atende ao telefone. A mãe busca por respostas e atende no (66) 9 8117-2159.
Polícia Civil diz que menor fugiu com namorado
Um investigador da Polícia Civil de Colniza explicou ao Gazeta Digital que já foram realizadas diligências e algumas pessoas ouvidas no caso, inclusive familiares. “As informações preliminares apontam que ela fugiu com namorado. Fugiu de casa por vontade própria”, relata o policial ao explicar que a Polícia Civil já tem pistas sobre o município onde a menor pode estar “escondida”.
De acordo com o policial, tal hipótese é reforçada com base em relatos de pessoas já ouvidas e prints de conversas mantidas por Késia em aplicativos e redes sociais. Nos próximos dias, diligências serão realizadas e se a menor for localizada, será apreendida e entregue ao Conselho Tutelar.
Conforme o investigador, em Colniza são apenas 3 policiais civis para atender toda a demanda do Município. O caso está sob a responsabilidade do delegado Edison Ricardo Pick.(Colaborou Welington Sabino)