Amazonas
Deputada Alessandra defende comerciantes de fiscalizações agressivas do Procon Manaus
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A deputada estadual Alessandra Campêlo, líder do MDB na Assembleia Legislativa do Amazonas, ocupou a tribuna na sessão desta quinta-feira, 13 de setembro, para denunciar o excesso de fiscalização e a agressividade na abordagem contra comerciantes por parte do Procon Manaus.
O assunto chegou ao conhecimento da parlamentar esta semana, durante atividade na Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL Manaus). Segundo a entidade, o excesso de fiscalização e a agressividade na abordagem estão gerando desemprego no comércio local.
O CDL Manaus sugere que o Procon Manaus verifique antes com os representantes do comércio quais as dificuldades enfrentadas pelos empresários quanto à adaptação das novas regras e se as mesmas são válidas ou não para o bem-estar e a satisfação do consumidor.
“Quero aqui mais uma vez, como em muitas das minhas falas que já fiz, defender o comércio local. O nosso comércio gera hoje quase 400 mil empregos, muito mais até que o Polo Industrial, mas o Procon Manaus tem feito abordagens agressivas contra os comerciantes como forma mesmo de perseguição”, disse Alessandra.
A deputada explicou que as fiscalizações acontecem até mesmo em dias de grande movimento. Esse tipo de procedimento foi repassado ao comando do CDL Manaus, que apresentou a reclamação ao conhecimento do Poder Legislativo.
“Isso acontece, por exemplo, em supermercados onde todos os caixas estão funcionando, mas a fila está grande mesmo com a quantidade total de caixas operando, o que é comum quando você vai naqueles horários de compra em que todo mundo está saindo do trabalho e indo para casa ou mesmo nos fins de semana ou no fim do mês quando todo mundo recebe o seu salário e vai fazer as suas compras”, detalhou a parlamentar.
Alessandra criticou principalmente as multas aplicadas pelo Procon Manaus contra os pequenos comércios, que são responsáveis por boa parte da geração de empregos no setor.
“Mas o Procon Manaus resolveu num momento de perseguição fazer blitz, multar, gerar inclusive desemprego em muitos comércios, fazendo exigências às vezes a comércio simples em bairros. Exigências quase impossíveis de se cumprir imediatamente”, concluiu a deputada.