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Expedito está à frente de Acir e Maurão Disputa pega fogo


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A primeira pesquisa do instituto Big Data, contratado pela Rede Record, confirma  o favoritismo de Expedito Júnior na disputa ao Governo de Rondônia, já detectado no primeiro levantamento feito pelo Ibope, há mais de uma semana. Nos números do Big Data, que vem se firmando como um instituto extremamente sério e respeitado em todo o país, Expedito tem 26 por cento das intenções de voto, contra 14 por cento de Acir Gurgacz e 9 por cento de Maurão de Carvalho.

Expedito se mantém com um percentual de intenção de votos acima da soma dos números de Acir e Maurão. Dentro da margem de erro, são mais ou menos os mesmos percentuais do Ibope. O Big Data entrevistou mil pessoas, no dia 28 passado, em todas as regiões do Estado. Nesta pesquisa estimulada, há ainda 27 por cento de eleitores indecisos e 11 por cento de brancos e nulos. Entre os demais candidatos, apenas o coronel Marcos Rocha, que tem 5 por cento; coronel Charlon, 4 por cento e Pimenta de Rondônia tem 3 por cento. Todos os demais candidatos somaram 1 por cento ou nem foram citados. Na pesquisa espontânea, onde o nome dos candidatos não é citado, Expedito lidera também, com 11 por cento. Acir tem 6 por cento e Maurão de Carvalho tem 4. O diferencial neste quesito é o alto número de indecisos: 70 por cento dos entrevistados não sabiam citar nenhum dos nomes na corrida pelo Governo ou disseram que não tinham ainda definido seu voto. Na espontânea, os nanicos ficaram de fora. Os únicos dois citados foram os coronéis da PM que disputam o Governo: tanto Marcos Rocha quanto Charlon tiveram  1 por cento das citações. Todos os demais não foram mencionados.

Os candidatos Acir Gurgacz e Maurão de Carvalho continuam batalhando para apresentarem-se ao eleitorado como as melhores opções para Rondônia. Eles têm algumas dificuldades complexas a serem superadas. A maior delas é a popularidade de Expedito, que mesmo longe de cargos eletivos há muitos anos, continua sendo o preferido em várias regiões do Estado. A outra, do mesmo tamanho, é o tempo curto da campanha, em que é muito difícil mudar um quadro em que um dos pretendentes sai bem à frente. Mas é sempre bom lembrar: uma campanha política pode mudar do noite para o dia. Basta um erro de um dos concorrentes para que os outros o passem na corrida. Expedito, portanto, não pode errar, se quiser manter a dianteira. Acir e Maurão ainda tem que acertar tudo na campanha e, ao mesmo tempo, torcer por algum tropeço do adversário. As próximas duas semanas serão decisivas para a corrida pelo Governo. Dos três da frente, dois irão para o segundo turno. Ao que tudo indica, Expedito já está lá. Quem será o outro? Acir ou Maurão? A batalha será acirrada. Já para o Senado, aí sim, a coisa está muito, mas muito complicada!

É A GUERRA PELA SEGUNDA VAGA!

Se a eleição para o Senado fosse hoje e os números da pesquisa Big Data estivessem corretos, Confúcio Moura já poderia mandar fazer o terno da posse. Ele aparece disparado, em primeiro lugar, nas intenções de voto, com 34 por cento, exatamente o mesmo número que lhe deu a pesquisa do Ibope. Já para a segunda vaga, a coisa complica. E muito. Valdir Raupp aparece com 21 por cento, dois pontos percentuais acima de Fátima Cleide, do PT, com 19. No Ibope, ela estava quatro pontos acima dele. Pela Big Data, ambos agora estão empatados, dentro da margem de erro da pesquisa. Marcos Rogério é o quarto. Pelos números do Ibope, na semana passada, ele tinha 11 por cento. Carlos Magno (12 por cento); Jesualdo Pires (9 por cento); Pastor Edésio (6); Aluízio Vidal e Jaime Bartoli, ele do PSL, tem 4 por cento. As chances dos demais candidatos praticamente inexistem, na briga pela segunda vaga.   Bosco da Federal tem 3 por cento; Fabrício Jurado 3 por cento. O grupo composto do Pastor Edésio para cima, ainda tem chances reais de chegar à segunda vaga, por um detalhe importante da pesquisa: nada menos do que 49 por cento dos eleitores ainda não decidiram seu voto para o Senado. Como o resultado da segunda  pesquisa do Ibope ainda não foi divulgado, por questões legais envolvendo a participação ou não do ex Presidente Lula na relação dos candidatos à Presidência, o instituto também não divulgou os números relacionados à pesquisa das candidaturas ao Senado e ao Governo de Rondônia.

PARA A CÂMARA, LUTA COMPLICADA

Segue também uma duríssima disputa voto a voto, pelos candidatos à Câmara Federal. São nomes fortes na política regional, além de novas lideranças que se postam como pretendentes às oito cadeiras. Dos atuais oito parlamentares, ao menos sete concorrem á reeleição, mas um deles (Nilton Capixaba), pode ter sua candidatura impugnada, já que tem condenação em segundo grau e caiu na malha da Lei da Ficha Limpa.  Marcos Rogério abriu mão de uma reeleição praticamente certa, para uma tentativa de ocupar uma das duas vagas ao Senado. Até agora, segundo as pesquisas, ele está em quarto lugar. Os outros seis estão numa dura batalha atrás do eleitor, querendo mais um mandato. Duas mulheres (Marinha Raupp e Mariana Carvalho, as duas mais votadas na última eleição), querem repetir seu feito. Lúcio Mosquini, Luis Cláudio da Agricultura, Expedito Neto e Lindomar Garçon estão numa batalha diária, tentando mostrar ao rondoniense que merecem mais um mandato. O problema é que, no contexto da disputa, há nomes poderosos, querendo chegar lá, como o ex prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif; a irmã do ex governador e senador Ivo Cassol, Jaqueline Cassol, o deputado de Porto Velho,  Léo Moraes e a vereadora Silvia Cristina, de Ji-Paraná, entre tantos nomes quentes que estão surgindo.

SERÃO 15 CANDIDATOS POR VAGA

Não é diferente a guerra pelas 24 cadeiras da Assembleia. Apenas Maurão de Carvalho, candidato ao Governo pelo MDB e Léo Moraes, que disputa uma vaga à Câmara Federal, estão fora da disputa ao parlamento estadual. Todos os demais 22 deputados lutam pela reeleição, embora possa haver ainda algum problema com um dos parlamentares, que estaria com problemas na Justiça Eleitoral par conseguir seu registro. A batalha vai envolver quase 300 candidatos,  próximo a 15 por vaga, embora dessas três centenas, talvez uns 20 por cento apenas tenham chances reais de chegar lá e ainda assim usando números otimistas. Entre os 22, muitos tiveram um mandato recheado de trabalho e realizações e estão otimistas. O problema de todos que estão hoje na Assembleia é um pacote de nomes, muitos já conhecidos do eleitorado, que vêm com tudo para a corrida estadual. Só para citar alguns: Williames Pimentel, Ana Maria Negreiros, Sid Orleans, Marcelo Bennesby. Todos esses, além de pelo menos 16 dos 21 vereadores da Capital, que estão numa corrida desesperada atrás do eleitor, afora pelo menos duas dezenas de nomes fortes vindos dos principais colégios eleitorais do interior. O rondoniense não pode reclamar sobre não ter opções de escolha. Tem sim. E tem muita gente de qualidade.  

DINOSSAUROS SABATINAM CANDIDATOS

Os candidatos ao Governo estão participando de uma série de sabatinas, promovida pela SICTV/Record. Os Dinossauros Domingues Júnior, Everton Leoni, Beni Andrade, Jorge Peixoto e Sérgio Pires abordam diversos temas, com perguntas objetivas e dentro do que o eleitor gostaria de saber de cada um pretendentes ao Governo. O primeiro entrevistado foi o coronel Marcos Rocha, do PSL, de Jair Bolsonaro. Na quarta, foi a vez do jovem professor da Rede, Vinicius Miguel, o candidato ao Governo pelo partido de Marina Silva, em Rondônia. Nesta quinta, será a vez do candidato ao PRTB, outro representante da PM, o coronel Charlon. Na sexta, a sabatina será com o representante do PMB, o partido das Mulheres, que tem muito poucas mulheres candidatas. Na próxima semana, será a vez de Acir Gurgacz( segunda-feira); Expedito Júnior, na terça; Maurão de Carvalho na quarta, Pedro Nazareno na quinta e o ciclo de sabatinas encerra com Pimenta de Rondônia, na sexta. A partir do dia 17 de setembro, começará uma série de entrevistas, também com os Dinossauros, no programa Papo de |Redação, da Rádio Parecis FM, no horário do almoço.

MARIRI DÁ CADEIA FORA DO BRASIL

Grande número de rondonienses seguem a seita religiosa do Santo Daime – incluindo outras denominações como União do Vegetal –  quem tem como principal  característica  o uso do chá de mariri, cujo nome oficial é ayahuasca. Até hoje há uma grande controvérsia sobre esse chá, um medicamento indígena, que muita gente considerada como droga. No Brasil não é crime sua utilização, mas em vários outros países, transporte do mariri pode  ser considerado como tráfico internacional de drogas. O caso do professor e terapeuta Eduardo Chianca Rocha, preso na Rússia, resume bem essa situação. Ele foi pego no aeroporto de Moscou em 2016, com algumas garrafas do chá de ayahuasca e tratado como traficante. Condenado a seis anos e meio de prisão, sua pena foi reduzida para três anos e agora ele será extraditado, para cumprir o resto da pena no Brasil. Mesmo dizendo que não sabia que o mariri, na Rússia, era considerado uma droga pesada, o professor brasileiro foi parar numa prisão. A bebida, utilizada tradicionalmente em rituais indígenas, é autorizada no Brasil para cerimônias religiosas, mas proibida na Rússia e em outros países, por conter substâncias alucinógenas.

OS MILAGRES DOS PRESIDENCIÁVEIS

Alvo de duros ataques dos seus adversários, Jair Bolsonaro diz que não se preocupa com isso e nada de  braçada, como líder absoluto em todas as pesquisas, na corrida presidencial. Já está no segundo turno. Daí sim, terá problemas, porque serão todos contra um. Mas isso já é outra história. Os demais candidatos tentam desesperadamente cooptar o eleitor com promessas, algumas surpreendentes, como o vale gás para os pobres, do tucano Alkmin ao Projeto Serasa, de Ciro Gomes, que garante que tirará os endividados do  sistema nacional dos devedores. Até João Amoedo, o grande liberal, propõe a criação de um vale educação para estudantes carentes. Nem Lula pensou nisso! Para surpresa geral, o banqueiro Henrique Meireles, que jura que não é banqueiro, defendeu que ninguém deve ser preso pelo consumo de drogas. E Marina Silva, que na sua campanha tem solução para tudo, garantindo que fará muitos investimentos, embora o país esteja quebrado? Todos os presidenciáveis têm soluções milagrosas para o país. E se você acha que está ruim, pode ter certeza: vai piorar muito mais…

PERGUNTINHA

Você acha que a privatização da Ceron vai melhorar os serviços e diminuir o custo da sua conta de energia ou acha se tudo fosse mantido que do jeito que estava, seria bem melhor?

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