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Saiba quais são os sinais de câncer de pele
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Para identificar sinais que possam indicar o desenvolvimento de câncer na pele existe um exame, chamado de ABCD, que é feito a partir da observação das características de manchas e pintas para verificar se há sinais que correspondam ao câncer. As características observadas são:
- Assimetria da lesão: se a metade da lesão observada for diferente da outra, pode ser indicativo de câncer;
- Borda irregular: quando o contorno do sinal, pinta ou mancha não é liso;
- Cor: se o sinal, pinta ou mancha tem diferentes cores, como preto, marrom e vermelho;
- Diâmetro: se o sinal, pinta ou mancha têm um diâmetro maior que 6 mm.
Estas características podem ser observadas em casa, e ajudam a identificar possíveis lesões de câncer na pele, mas o diagnóstico deve sempre ser feito por um médico. Assim, quando se tem alguma mancha, pinta ou sinal com estas características é recomendado marcar consulta no dermatologista.
A melhor forma de identificar qualquer alteração na pele é observar todo corpo, incluindo as costas, atrás das orelhas, cabeça e também a planta dos pés, cerca de 1 a 2 vezes por ano, de frente para o espelho. Devem ser procuradas manchas, sinais ou pintas irregulares, que mudam de tamanho, forma ou cor, ou por feridas que não cicatrizam a mais de 1 mês.
Uma boa opção, para facilitar o exame, é pedir a alguém para observar toda sua pele, especialmente o couro cabelo, por exemplo, e ir fotografando os sinais maiores para ir observando sua evolução ao longo do tempo.
Outros sinais que podem indicar câncer de pele
Embora a maior parte dos casos de câncer de pele apresentem as características anteriores, existem outros sinais que também podem indicar o desenvolvimento de câncer. Esses sinais variam de acordo com o tipo de câncer podendo ser:
1. Sinais do câncer de pele não melanoma
Os sinais do câncer de pele não melanoma podem ser:
- Pequena ferida ou nódulo na pele, de cor branca, avermelhada ou rosa, que pode causar coceira;
- Ferida ou nódulo na pele, que cresce rápido e forma uma casquinha, acompanhada de secreção e coceira;
- Ferida que não sara e que sangra durante várias semanas;
- Verruga que cresce.
O carcinoma basocelular e o carcinoma epidermoide são dois tipos de câncer não melanoma, mais frequentes, menos graves e mais fáceis de serem curados. Porém, o carcinoma espinocelular quando diagnosticado numa fase avançada, em certos casos pode espalhar-se para outros órgãos do corpo.
2. Câncer de pele melanoma
Os sintomas do melanoma podem ser uma pinta ou sinal escuro na pele, com bordas irregulares, acompanhados de sintomas como coceira e descamação na pele.
O melanoma maligno é o câncer de pele mais perigoso de todos, podendo causar alterações num sinal já existente, como aumento do seu tamanho e a alteração da sua coloração ou forma. A principal causa do melanoma é a exposição prolongada ao sol, daí a importância de se usar protetor solar diariamente e evitar ficar muito tempo exposto ao sol.
Quando ir no médico
Deve-se ir ao dermatologista sempre que verificar alterações num sinal, pinta ou mancha. Na maioria dos casos, um sinal com alterações não é câncer e nestas situações, o médico pode pedir consultas periódicas para observar se houve alterações na pele, ou pode até mesmo escolher remover o sinal cirurgicamente, para evitar que o câncer se desenvolva.
Como é feito o diagnóstico e o tratamento do câncer de pele
O diagnóstico do câncer de pele é feito por um dermatologista ou oncologista, que faz uma análise específica e detalhada do sinal, pinta ou mancha usando uma lupa especial, através do exame de ABCD, analisando a forma, tamanho, cor e diâmetro da pinta, sinal ou mancha. No final deste exame, se o médico tiver suspeitas de câncer na pele, pode pedir a realização de mais exames, como biópsia da lesão, por exemplo. Porém, no caso da alteração não ser câncer, o médico pode indicar outros cuidados para o tratamento da lesão, como comprimidos ou pomadas, por exemplo.
O tratamento do câncer da pele depende do tipo de câncer e do estado do câncer, e pode incluir a realização de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Além disso, quanto mais cedo for iniciado o tratamento do câncer de pele, maiores chances existem de cura.