Política
Em encontro com quase 300 mulheres, Janaina Riva reúne várias gerações para falar de política
Compartilhe:
Liderado pela deputada estadual e candidata à reeleição, Janaina Riva (MDB) para falar de política, empoderamento feminino, sonoridade e a importância da participação feminina em cargos eletivos e de tomadas de decisão.
A parlamentar conseguiu reunir comitê dela várias gerações de mulheres fortes e engajadas em movimentos políticos como a ex-deputada federal Celcita Pinheiro, a candidata à vice-governadora na chapa de Wellinton Fagundes, Sirlei Theis, a presidente do MDB Mulher, Singlair Musis, a primeira-dama do município, Márcia Pinheiro, vereadoras de várias partes do estado, jovens que vão votar a primeira vez e escolherem ela para dar o primeiro voto, a mãe dela Janete Riva, a sogra Mariene Fagundes, entre outras.
Em sua fala, a candidata à vice-governadora, Sirlei Theis, disse que a deputada Janaina Riva serviu com inspiração para que ela começasse a usar mais as redes sociais para expor suas defesas e posicionamentos políticos. “Eu vi aquela menina que quando entrou na Assembleia e era voz única e tinha tudo desfavorável à ela não se calar e se tornar essa potência política. À cada vídeo que ela soltava nas redes sociais eu ficava mais inspirada a querer estar na política”, disse.
Celcita Pinheiro, que além de ex-deputada federal é viúva do ex-senador Jonas Pinheiro, lembrou que a mulher tem papel fundamental no direcionamento das escolhas familiares e na decisão do futuro do estado de Mato Grosso. “Apesar de ser voz única na Assembleia, Janaina consegue representar com louvor as mulheres no parlamento, então temos que nos unir para ela continue lá, lutando pelas nossas causas”, pediu.
Para Singlair, Janaina é sem dúvida inspiração para o MDB Mulher e as outras candidatas do partido. Janete Riva, mãe da parlamentar, lembrou que desde criança a deputada adorava fazer parte de atos políticos e era engajada nas causas sociais.
Por último, Janaina fez um balanço de sua trajetória ao longo desses quase 4 anos de mandato, das lutas e bandeiras que empunhou como o Fethab, RGA, municipalismo, Saúde e Educação, e ressaltou a importância de mais mulheres no parlamento.
“Eu passei por muita coisa, fui subestimada, tive ouvir declarações machistas como a de um secretário do governo que disse que eu fazia da Assembleia a extensão da minha penteadeira, ouvi na tribuna que eu não poderia opinar sobre determinado assunto porque eu tenho 2 filhos de pais diferentes, fui grampeada, tive minhas emendas boicotadas por um governador incompetente e birrento, mas a cada luta pelas causas certas me tornava um leão, crescia e tinha minha força aumentada a cada manifestação de apoio que eu recebia, e foram milhares. A partir daí, vi minha voz ecoar e percebi que a mulher tira força de onde as pessoas nem imaginam para brigarem por aquilo que acreditam. Nós mulheres precisamos ocupar esses espaços políticos pois somos fundamentais na tomada de decisões que impactam diretamente a vida de nossas famílias, dos nossos filhos, como foi o caso da minha lei construída com mães de autistas e com o grupo de dislexia sobre a identificação e inclusão das crianças com déficit de aprendizagem nas escolas públicas”, relata.