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Orizicultores combatem o alumínio tóxico e o teor de sódio do solo para ampliar a produtividade


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Para obter ganhos de produtividade e redução dos custos de produção, os orizicultores estão buscando, cada vez mais, maior eficiência no uso dos fertilizantes e condicionadores de solo. Segundo os especialistas, nenhum solo de arroz irrigado consegue manter sua produtividade sem receber algum reforço de nutrientes minerais. Nesse sentido, uma grande vilã é a acidez encontrada no solo, principalmente em regiões litorâneas e no norte do Rio Grande do Sul.

“Solos ácidos, em sua grande maioria, são caracterizados por apresentarem elevados teores de alumínio, tornando-se, assim, tóxicos para as plantas. O alumínio promove modificações no sistema radicular das culturas, diminuindo a taxa de absorção de nutrientes. Dependendo do grau de acidez, pode limitar o desenvolvimento da planta e comprometer seu potencial produtivo nas lavouras”, explica o engenheiro-agrônomo Eduardo Silva e Silva, diretor técnico da SulGesso, empresa catarinense líder no fornecimento de sulfato de cálcio.

Uma alternativa eficaz, segundo os técnicos, para o cultivo desses solos é o uso adequado de condicionadores de solo, como o sulfato de cálcio, capaz de promover a melhoria química, física ou biológica do solo, que serão significativas para o desenvolvimento de culturas como o arroz.

“O sulfato de cálcio, de preferência granulado, é eficaz na neutralização de sódio e do alumínio, possibilitando um aumento da fitomassa da planta, uma raiz maior e mais profunda, um melhor desenvolvimento da parte aérea, enfim, o crescimento de uma planta mais saudável”, afirma Silva e Silva.

Os principais fatores a se considerar na aplicação de sulfato de cálcio na cultura do arroz são: a quantidade, a época e modo de aplicação. A quantidade de sulfato de cálcio a ser aplicada é determinada pelas características do solo, através de uma análise criteriosa realizada em um laboratório de confiança do produtor. A absorção dos nutrientes, de modo geral, é influenciada por diversos fatores. Os técnicos ressaltam que os resultados podem estar atrelados à qualidade do fertilizante, à condição de equilíbrio da solução do solo, aos períodos e às doses adequadas de fertilizante, que devem ser recomendadas por um engenheiro-agrônomo.

No Brasil, a única empresa que produz o sulfato de cálcio granulado puro é a SulGesso, localizada em Imbituba (SC), sendo detentora do maior depósito de sulfato de cálcio do Sul do Brasil. “O recomendado é realizar uma boa amostragem de solo, seguida de uma análise química confiável, para que se possa recomendar precisamente as doses de fertilizante mineral à base de cálcio e enxofre, que são excelentes fontes de nutrientes”, afirma Silva e Silva.

ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
– 30 dias antes do planeio ou aplicado junto às aplicações de ureia

MODO DE APLICAÇÃO:
– a lanço

QUANTIDADE DE SULFATO DE CÁLCIO GRANULADO A SER APLICADA:

Em média o enxofre não deve baixar de 10mg/dm3, o que implicaria em uma necessidade de repor a cada ano de 20 a 30kg de enxofre, o que equivale de 150 a 250kg de SulfaCal

FREQUÊNCIA DE APLICAÇÃO:
– A frequência está atrelada a quantidade absorvida pela planta e ao nível crítico de enxofre de cada solo.

Fonte: AgroUrbano Comunicação
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