Amazonas
‘Joguinho político’ barra nomeações na PM, diz deputada Alessandra
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A deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) cobrou durante a sessão plenária desta terça-feira, 28 de agosto, a nomeação dos 452 alunos soldados do cadastro de reserva da Polícia Militar do Amazonas do concurso de 2011. A parlamentar disse que recebeu a informação de que alguém do Comando da PM estaria fazendo “jogo político”, segurando o processo para depois sair como “salvador da pátria”.
De acordo com a deputada, os alunos já entregaram os exames médicos e fizeram o teste de aptidão física, com aprovação quase que absoluta dos alunos soldados do cadastro de reserva.
“Esses alunos estão, praticamente, há quase dois meses aguardando a realização de um teste psicológico”, alertou a deputada.
Alessandra a disse que a primeira justificativa para a não realização do exame seria a falta do material em Manaus. A parlamentar disse que foi no local onde vende o material e constatou que realmente o material estava em falta.
“A grande questão é que o material chegou ao Comando da Polícia Militar faz pouco mais de duas semanas e o teste não foi marcado. Agora, recebemos a informação que estão aguardando um posicionamento da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), mas já existe uma decisão judicial para que os alunos entrem no curso de formação”, disse a deputada.
Jogo político
A deputada informou que recebeu a informação de que alguém ligado ao Comando da Polícia Militar estaria fazendo um jogo político de segurar o processo para pedir apoio políticos desses alunos e sair como salvador da pátria.
“Salvadores são esses alunos que precisam entrar na polícia para ajudar a população que está sem polícia nas ruas. Não vamos admitir ‘joguinhos políticos’ em vésperas de eleição para segurar a entrada desses alunos”, disse a deputada.
A parlamentar afirmou que vai procurar o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e outros órgãos para que os alunos possam fazer o curso de formação.
“Houve recurso contra outros 26 policiais que já estão fazendo o curso de formação, também, os 216 policiais civis que foram colocados no interior do Estado, também estão sendo ameaçados”, concluiu Alessandra.