Mato Grosso
Botelho diz que arapongagem é caso isolado e nega nova grampolândia em MT
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O candidato à Prefeitura de Cuiabá, deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil, disse não estar preocupado com a possível invasão nos sistemas da Polícia Militar e da Assembleia Legislativa feita com o objetivo de espioná-lo. A invasão teria sido feita por um militar da inteligência da PM.
Botelho reforça que está focada na campanha e que a população o conhece. Por isso , diz que não se sente atingido por esse tipo de situação.
“Nós estamos focados na eleição, nos problemas da eleição e se alguém entrou para me investigar ou investigar a Assembleia, porque a Janaina falou que além disso teve quebra de sigilo no sistema da Assembleia. Eu não sei se tem mesmo ou não, se investigou ou não, isso é um problema de polícia”, disse Botelho à imprensa após o debate eleitoral da TV Centro América, na noite dessa quinta-feira (3).
O policial denunciado é suspeito de ter acessado, sem autorização, o sistema da PM para fazer uma investigação do histórico de Botelho, presidente licenciado da Assembleia Legislativa.
O ofício foi direcionado ao secretário de Segurança Pública, César Roveri, e tem ainda a assinatura do primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB) e do procurador-geral da Casa de Leis, Ricardo Riva.
Botelho descartou que seja o caso de uma nova “grampolândia pantaneira” no Estado. Para o candidato, se trata de uma situação eleitoreira. No entanto, afirma não estar preocupado e que o caso já foi entregue à polícia.
“Eu não acredito [que seja uma grampolândia]. Acho que é algo só eleitoreiro, mas de certa forma lamentável. Eu não vou fazer acusações porque eu não sei nem se realmente teve isso. É um caso de polícia, não vou discutir isso”, ressaltou o candidato.
A grampolândia pantaneira foi um mega esquema orquestrado dentro da Polícia Militar para grampear de maneira irregular uma lista de pessoas não investigadas por crimes. Entre os “grampeados” estavam diversos políticos e até mesmo um desembargador. O caso aconteceu entre os anos de 2014 e 2015.
RD NEWS