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Dia Nacional de Combate ao Colesterol: Pesquisa Ipsos revela que 50% dos brasileiros acreditam ser possível controlar o colesterol sem medicação [i]


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Pessoas que já tiveram infarto agudo do miocárdio ou AVC precisam manter o colesterol ruim (LDL) abaixo de 50 mg/dL [ii]; necessidade reforça a importância da adesão rigorosa ao tratamento para garantir o controle adequado da doença

São Paulo, 7 de agosto de 2024 — No dia 8 de agosto é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol, uma doença silenciosa que, se não for controlada, impacta diretamente na saúde do coração. O colesterol alto é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, que incluem infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Essas condições têm um alto impacto no número de internações e mortes no Brasil e no mundo. No Brasil, anualmente ocorrem cerca de 400 mil mortes relacionadas a doenças cardiovasculares[iii] – número maior do que todas as mortes por cânceres somadas[iv].

  • Uma pesquisa feita pela Ipsos a pedido da Novartis traz dados que demonstram que 80% dos 1000 entrevistados dizem conhecer o termo “colesterol”, mas apenas 12% sabem, por exemplo, que o colesterol elevado (ou acima do ideal recomendado para o organismo) não gera sintomas aos pacientes [i];

  • O colesterol ruim (LDL) acaba, na verdade, sendo uma das condições de saúde que menos preocupam os brasileiros, segundo a pesquisa Ipsos. O levantamento pediu aos entrevistados que ranqueassem, de acordo com nível de preocupação, algumas das doenças e condições clínicas mais comuns do dia a dia. Entre as doenças cardiovasculares e metabólicas, lideram o ranking infarto e AVC, seguidos por pressão alta, diabetes e depressão. Enquanto isso, o excesso de colesterol ruim (LDL) preocupa apenas 10% dos entrevistados [i];

  • Ainda assim, o levantamento da Ipsos mostra que 50% dos brasileiros acreditam que é possível controlá-lo sem medicação, mesmo quando um paciente se enquadra em um perfil considerado de alto ou muito alto risco [i];

  • A alimentação (50%) e a eliminação da ingestão de alimentos gordurosos (58%) ainda aparecem, erroneamente, como as principais formas de cuidar do colesterol ruim (LDL) [i];

  • Cerca de 20% dos sulistas entrevistados acreditam que beber água com limão pode ajudar a diminuir o colesterol [i]. Porém, não há evidências científicas que comprovem a efetividade desta prática;

  • A região Norte do Brasil apresenta um nível de conhecimento sobre controle e tratamento do colesterol inferior ao das demais regiões brasileiras. Em uma escala de 1 a 10, a média nacional de conhecimento é de 6,1, enquanto a média na região Norte é de 5,7 [i];

  • Apenas 18% dos nordestinos fazem uso de medicamentos para controle do colesterol [i];

  • A pesquisa traz o preocupante dado de que 68% desses pacientes de muito alto risco não sabem que precisam manter o colesterol ruim (LDL) abaixo dos 50mg/dL [ii]. Quando a amostra é ampliada e inclui os pacientes com colesterol elevado em geral, só 34% fazem uso de medicação para auxiliar na sua redução [i];

  • A pesquisa foi realizada com 1000 entrevistados em uma amostra espelhada da população brasileira 18+ das classes A, B e C. A amostra contou com 48% dos participantes do sexo masculino e 52% do sexo feminino. Foram entrevistadas pessoas de todo o Brasil: 49% Sudeste, 20% Nordeste, 17% Sul e 15% das regiões Centro-oeste e Norte [i].

Adesão ao tratamento

O sucesso no controle de condições crônicas depende de alguns fatores, entre eles a adesão do paciente ao tratamento, que é quando o indivíduo segue à risca a prescrição e demais orientações da equipe médica sem falhar [v]. No caso do colesterol ruim (LDL) a má adesão ao tratamento usual com estatinas está associada ao não atingimento das metas seguras, principalmente nos pacientes com doença cardiovascular aterosclerótica. Como consequência, a doença evolui, aumentando a morbidade e mortalidade dos pacientes [vi].

“Quando falamos em colesterol, que se trata de uma doença silenciosa, a assiduidade ao tratamento é fundamental para o atingimento das metas de LDL. Para as pessoas que sofreram um infarto ou AVC, é recomendado manter os níveis abaixo de 50 mg/dL, e, apenas uma dieta saudável e a prática regular de exercícios físicos não são suficientes para atingir essa meta. É essencial um acompanhamento médico regular e, muitas vezes, a utilização de medicamentos específicos para o controle eficaz do colesterol”, disse o cardiologista do InCor, Dr. Sergio Timerman.

Um estudo norte-americano, baseado no banco de dados Komodo Health, realizado com pessoas já em tratamento, indica uma mudança de chave que pode ajudar médicos e pacientes a superarem o desafio da adesão [vii]. O estudo avaliou a adesão ao tratamento com três terapias: inclisirana, alirocumabe e evolocumabe [vii]. Dentre as terapias analisadas, inclisirana, que é administrada em injeções em um esquema com dose inicial, outra em três meses e depois semestralmente, teve a maior adesão com 69,9% dos pacientes continuando com o tratamento [vii]. A aderência com alirocumabe e evolocumabe, administrados a cada 2 semanas ou 1 vez ao mês, foi de 51% e 48,6%, respectivamente, comprovando que posologia influencia na adesão ao tratamento do colesterol ruim [vii].

Sobre Inclisirana

Comercializada sob o nome de SYBRAVA® no Brasil, inclisirana recebeu aprovação da Anvisa em junho de 2023. É indicada para adultos com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica ou não familiar) ou dislipidemia mista, que não atingem a meta de colesterol ruim (LDL-c) apesar do uso de estatinas em dose máxima tolerada.[viii] O medicamento utiliza como mecanismo de ação um pequeno RNA de interferência que impede a produção hepática da proteína PCSK9, aumentando de forma natural a capacidade do organismo de remover o colesterol ruim (LDL-c) do sangue. Segundo a série de estudos ORION, que demostrou os dados de eficácia e segurança do medicamento, duas injeções da substância ao ano (a partir da segunda dose) foram suficientes para reduzir, em média, 52% dos níveis de colesterol ruim (LDL-c) em pacientes que já tomavam a dosagem máxima de estatina tolerada.[ix]

Sobre a Novartis

A Novartis está reimaginando a medicina para melhorar e ampliar a vida das pessoas. Como líder mundial em medicamentos, utilizamos tecnologias científicas e digitais inovadoras para criar tratamentos transformadores em áreas de grandes necessidades médicas. Em nossa busca por novos medicamentos, somos constantemente classificados entre as principais empresas do mundo que investem em pesquisa e desenvolvimento. Os produtos da Novartis alcançam quase 800 milhões de pessoas em todo o mundo e estamos encontrando maneiras inovadoras de expandir o acesso aos nossos tratamentos mais recentes. Cerca de 106 mil pessoas de mais de 140 nacionalidades trabalham na Novartis em todo o mundo. Saiba mais em https://www.novartis.com.br/.

Referências

[i] POP20221952 – Pesquisa Ipsos – Awareness Colesterol. Estudo quantitativo realizado pela Ipsos a pedido da Novartis no Brasil entre 16/12/2022 e 20/12/2022. Foram realizadas 1000 entrevistas online em amostra representativa da população brasileira. Margem de erro de 3.1 p.p.

[ii] Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, et al. Updated Cardiovascular Prevention Guideline of the Brazilian Society of Cardiology – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019 Nov 4;113(4):787-891

[iii]Voevoda MI, Gurevich VS, Ezhov MV, Sergienko IV. Inclisiran – a new era in lipidlowering therapy. Kardiologiia. 2022 Jun 30;62(6):57-62.

[iv] Global Burden Disease. Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME). Disponível em https://vizhub.healthdata.org/gbd-compare/. Acessado em 09/02/2022.

[v] Alefishat E, Jarab AS, Al-Qerem W, Abu-Zaytoun L. Factors Associated with Medication Non-Adherence in Patients with Dyslipidemia. Healthcare (Basel). 2021 Jun 28;9(7):813.

[vi] Khunti K, Danese MD, Kutikova L, et al. Association of a combined measure of adherence and treatment intensity with cardiovascular outcomes in patients with atherosclerosis or other cardiovascular risk factors treated with statins and/or ezetimibe. JAMA Netw Open. 2018;1(8): e185554.

[vii] Niu C, Parlapalli A, Neenan J, Ma X, Osei-Wusu A, Park J, et al. Six-month adherence among early inclisiran initiators vs. anti-PCSK9 MAbs users: a retrospective analysis of us claims databases. Circulation. 2023;148:A12945.

[viii]SYBRAVA® (inclisirana) [bula do medicamento]. Novartis Biociências S.A. Disponível em: https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/q/?nomeProduto=sybrava.Acesso em: 1 ago 2024

[ix] Stoekenbroek RM, Kallend D, Wijngaard PL, et al. Inclisiran for the treatment of cardiovascular disease: the ORION clinical development program. Future Cardiol. 2018;14(6):433–442.

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