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Cuiabá-MT

Wilson convida defensora agredida por PM para esclarecimentos na ALMT


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Defensora Gabriela Beck estava conversando com cidadãos quando teve os cabelos puxados pelo militar

deputado estadual Wilson Santos (PSD) convidou a defensora pública de Mato Grosso, Gabriela Beck, via requerimento oficial, para comparecer à Assembleia Legislativa, na próxima  quarta-feira (5), às 10h, para esclarecer a agressão sofrida por ela durante processo de desocupação de uma área no município de Novo Mundo (744 km de Cuiabá).

JL Siqueira

Gabriela foi detida por policiais militares na última segunda-feira (27), enquanto atendia a população em uma área próxima à Fazenda Cinco Estrelas, localizada na zona rural de Novo Mundo (a 785 km de Cuiabá). Na ocasião, um padre e outros trabalhadores também acabaram presos.

“Após tomar conhecimento de todos os fatos e ter acesso ao boletim de ocorrência, a defensora-geral, Luziane Castro, saiu em defesa de Gabriela. Inclusive, citou que ela sofreu agressões físicas por parte do major que comandava a operação”, diz justificativa do requerimento apresentado pelo parlamentar.

 

No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, Gabriela é acusada de ter estimulado a invasão da área.

Após o caso ganhar repercussão em todo o Estado, o governador Mauro Mendes (União Brasil) disse que não há o que se debater sobre a permissão ou complacência com invasões, pois seria agir contra o que descreve a lei quanto ao direito privado.

O governador ainda argumentou que a Defensoria Pública, autoridades religiosas e políticos podem reclamar, mas não conseguirão reverter o cumprimento da lei.

“Uma pessoa tinha posse mansa e pacífica e alguém chegou para invadir. Não adianta a defensora ir lá falar, não adianta o padre, não adianta o bispo, não adianta o político, o deputado. Existe uma lei e a lei será cumprida e quem tem posse vai ter a proteção da polícia do nosso estado”, declarou, na quarta-feira (28).

Gabriela Beck chegou a ter os cabelos puxados pelo militar agressor.

“Há indicativos que houve excessos e que o episódio não somente revela o autoritarismo do Poder Público, o manifesto descumprimento das normativas sobre o assunto e a marginalização de direitos fundamentais, como o desprezo violento pelo trabalho de membros da Defensoria Pública do Mato Grosso. […] A instituição virá a público para contextualizar o ocorrido e cobrar providências das autoridades competentes em relação aos abusos cometidos pelo oficial”, justificou Wilson Santos.

Rdnews 

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