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Prefeitura alerta sobre casos de Febre Oropouche em Porto Velho


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Transmissão da doença ocorre através da picada do mosquito Culicoides paraensis

A coleta desses testes se inicia na rede pública municipal de saúde

A Febre Oropouche é uma doença causada pela picada do Culicoides paraensis, mais conhecido como maruim ou meruim. O Oropouche é mais um dos muitos vírus transmitidos de espécies animais para o homem. A doença acontece, principalmente, na região Amazônica.

Segundo nota técnica do Ministério da Saúde (MS), na região urbana, o homem é o principal hospedeiro do vírus. Não há evidência de transmissão direta de pessoa para pessoa. Em Porto Velho, mais de 200 casos foram registrados em janeiro deste ano. Os dados são do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) que realiza o monitoramento da doença.

Ainda segundo o MS, o vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça (Bradypus tridactylus) capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no país, principalmente nos estados da região Amazônica.

Os métodos de prevenção recomendados são os esforços coletivos para combater a doença. Uso de repelente, mosquiteiros, roupas compridas, sapatos fechados, entre outros. Evitar regiões de mata e próximas a rios também são as orientações a serem seguidas.

Paciente com os sintomas deve procurar atendimento médico na unidade de saúdePaciente com os sintomas deve procurar atendimento médico na unidade de saúde

SINTOMAS

No corpo humano, a doença se manifesta com febre, dor de cabeça, dor muscular e dores nas articulações, semelhante a dengue. Outros sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados. Além disso, casos com acometimento do sistema nervoso central, como, por exemplo: meningite, especialmente em pacientes imunocomprometidos, e com manifestações hemorrágicas, podem ocorrer.

Segundo o MS, os sintomas duram, em média, de dois a sete dias, com evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves. Também não há registros de óbitos associados à infecção pelo vírus, até o momento.

TRATAMENTO

O Ministério da Saúde informa ainda que não existe tratamento específico para a doença. A recomendação é que o paciente que identificar os sintomas, procure atendimento médico na unidade de saúde mais próxima de sua residência.

DIAGNÓSTICO

A detecção da Febre Oropouche ocorre via exames laboratoriais e clínicos. A coleta desses testes se inicia na rede pública municipal de saúde e é encaminhada para o laboratório do Governo do Estado, conforme critérios definidos pelo Ministério da Saúde, em conjunto com as secretarias Estaduais e Municipais de Saúde

No entanto, conforme determina o Ministério da Saúde, o paciente com sintomas de Febre Oropouche realizará primeiro o teste para a dengue e outras arboviroses. Tendo resultado negativo para essas doenças, este usuário então será submetido ao exame do vírus Oropouche.

Texto: João Muniz
Foto: SMC

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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