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Botelho acredita que agro contornará safra menor em 2024: “estou na contramão do governador”


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Maior preocupação é com os pequenos produtores e AL pediu a Mendes para decretar situação de emergência, garantindo recursos para salvar empreendedores

 

O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (UB), afirmou que está na “contramão do governador” e acredita que o agronegócio passará por cima das previsões de safra 20% menor para 2024. Botelho minimizou o alerta do governador Mauro Mendes (UB) que aconselhou os mato-grossenses a “apertarem os cintos”, projetando um 2024 de superações a possíveis perdas econômicas em decorrência da seca. Porém, o Legislativo formalizou um pedido ao Paiaguás solicitando que seja decretada situação de emergência para destinar recursos aos empresários que sofrem com a falta de água em suas fazendas.

 

“Estou na contramão do governador. Não acredito nessa queda, não acredito que vamos ter um ano ruim para Mato Grosso. A queda de produção vai ter, mas é muito pequena. O Estado é muito grande, as diversificações são muito grandes, vão ter produções em cima disso, outros já plantaram milho e é uma cadeia que gira”, falou Eduardo Botelho durante café com a imprensa nesta quinta-feira (21).

O saldo menor nas contas do agro reflete na arrecadação do ICMS e do volume do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). Botelho explicou que o pedido de situação de emergência é justamente para atuar como um “tampão”, garantindo capital de giro para os empresários diversificarem seus negócios, mantendo as finanças no azul e continuando a destinar impostos ao erário.

“Por isso nós pedimos essa situação de emergência para atender alguns setores que possam ter alguma redução no Fethab”, esclareceu o deputado estadual.

“Evidentemente que nós temos que cuidar desses setores. Tem alguns pecuaristas que estão passando por momentos difíceis. Então, o Estado tem que dar essa assistência para eles, principalmente, os pequenos produtores porque os grandes sobrevivem, eles plantaram algodão, mas a maioria não planta algodão. Agora, isso é uma parte pequena. Os grandes investimentos que vão ter no estado vão continuar. O agro vai continuar grande, as indústrias que estão vindo para cá vão continuar”, emendou Eduardo Botelho.

 

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