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Agricultura

Portos do Arco Norte movimentaram 60,3 milhões de toneladas


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Desse montante, 84% são de granéis sólidos, com destaque para o minério de ferro, com 31 milhões de toneladas transportadas. A Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (AMPORT) prevê um aumento de cerca de 30% do transporte portuário em 2023 em comparação com 2022, confirmando a projeção de crescimento contínuo na movimentação dos portos da região.

O Arco Norte, que inclui a região Norte do Brasil e os estados do Maranhão, Sergipe, Pernambuco e Bahia, segue registrando crescimento ano a ano, com percentual superior ao de outras regiões brasileiras. Em 2022, por exemplo, exportou 51% de todo granel vegetal produzido no país, frente a 49% de outras localidades, resultados que chancelam o alto potencial regional, como observa o presidente da AMPORT, Flávio Acatauassú.

No 1° semestre deste ano, já foram exportadas 10 milhões de toneladas pelos portos de Santarém, PA, representando um crescimento de 35% em relação ao mesmo período de 2022. Mesmo com a baixa dos rios, a Autoridade Portuária deseja atingir a marca de 15 milhões de toneladas em 2023.

“Nossos portos têm capacidade operacional para movimentar a elevada produção do agro brasileiro. Para isso, precisamos equilibrar os modais hidroviário, rodoviário e ferroviário. Eles são complementares e poderão atender a este movimento crescente no Arco Norte”, comenta Flávio.

O executivo lembra que os portos da região possuem boa profundidade, com calados superiores aos canais de acesso ao mar. “Há uma vocação natural para o transporte de granéis vegetais, minerais e líquidos. Além disso, as operações locais são realizadas com base em conceitos de sustentabilidade da COP 30”, explica.

Ainda segundo o presidente, a AMPORT, que representa os interesses de 12 importantes players do segmento, celebra os avanços do setor, certos de que os números refletem a dedicação e o empenho das companhias para manter essa curva ascendente na região.

“Reafirmamos a importância de maximizar a movimentação aquaviária para potencializar ganhos de eficiência, sustentabilidade, redução de custos e de gargalos operacionais em todo o Arco Norte”, finaliza Flávio Acatauassú.

 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa AMPORT

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