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Agricultura

El Niño: desafios climáticos que impactam a produtividade nas lavouras


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A agricultura, que é um dos pilares mais importantes da economia, vem sendo desafiada ano após ano devido às mudanças climáticas globais e os desafios impostos por situações extremas, como cheias, secas, ciclones – como o que ocorreu na região Sul do país – entre outros. O clima, um dos fatores mais determinantes para o sucesso das lavouras, coloca os produtores à prova e faz com que seja necessário ser cada vez mais eficiente e ter ferramentas e recursos tecnológicos adequados para lidar com as adversidades, visando manter os bons resultados do plantio e a segurança alimentar.

De acordo com Lucas Manfrin, Coordenador de Nutrição e Cana-de-açúcar na BRANDT Brasil – empresa de inovação tecnológica focada em fisiologia vegetal e tecnologia da aplicação –, o Brasil, pela sua dimensão continental, traz grandes variações no clima, com oscilações no Centro-Oeste, chuvas abundantes no Sul do país, altas temperaturas com chuvas intensas no Sudeste e regime de precipitação pluviométrica abaixo da média na região Norte e Nordeste. “O produtor precisa estar preparado e fazer um planejamento estratégico para que as diversas fases de cultivo da sua lavoura tenham os resultados esperados e não sejam comprometidas”, explica.

Para a safra de 2023/24, segundo o especialista, o El Niño deve ter grande impacto. “Como se trata de um fenômeno climático que traz consequências distintas a depender da região geográfica, o desafio é grande. Os agricultores de cada região do país devem se preparar de diferentes formas”, explica Manfrin.

De acordo com a cientista Emily Becker da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA), “as chances deste evento se tornar em um super El Niño são de 56% e a estimativa é de que seja um fenômeno curto com maior intensidade nos meses de agosto de 2023 a fevereiro de 2024”. Dados da USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apontam que países como os EUA deverão ter ainda mais problemas do que o Brasil na safra de soja e milho de 2023/24, o que pode acarretar uma redução de produtividade entre 5 e 10%.

José Eduardo, Técnico em Desenvolvimento de Mercado na BRANDT Brasil, explica que “para que haja mais sucesso em uma lavoura, um dos pontos cruciais é o momento do plantio, que é quando algumas medidas devem ser levadas em conta, como a regulagem do maquinário, o controle de velocidade e o ajuste populacional de plantas”. Ele diz ainda que a seleção de sementes com alto vigor e germinação eleva a segurança no campo a fim de não comprometer a produção”.

O profissional comenta que o uso de recursos como o “BRANDT Plant Start, uma solução fosfata associada a precursores hormonais, aliados na fisioativação, auxilia no crescimento de raízes e contribui para um melhor desenvolvimento de plantas em condições estressantes”. Segundo ele, o uso de fisioativadores na fase de semeadura tem sido uma estratégia muito utilizada pelos produtores e técnicos de campo a fim de se tornarem mais assertivos e seguros nessa etapa. “Esta fisioativação vem contribuindo para um maior enraizamento, o que é essencial em períodos de grande estresse climático, pois contribui para gerar maior absorção de água e minerais e melhor estruturação da planta, além de uma maior área de contato com microrganismos benéficos do solo”, acrescenta.

Eduardo conta ainda que plantas mais bem arquitetadas na zona radicular irão auxiliar também na manutenção do stand inicial, sendo este um dos principais componentes da produtividade que são plantas por hectare. “O uso de fisioativadores no sulco de plantio ou via pulverização também pode ser útil para a padronização da lavoura, criando homogeneidade de plantas, fato este que pode melhorar a resposta do manejo empregado pelo agricultor”, finaliza.

brandt-infografico

Foto: Divulgação

Fonte: BRANDT

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