Acre
Família ainda aguarda resposta sobre morte de adolescente de 12 anos que morreu vítima de virose
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Maria de Jesus Brilhante da Silva, de 12 anos, morreu no dia 6 de julho após um quadro de virose e desidratação. Jovem morava em um seringal, na zona rural de Brasiléia e outros familiares apresentaram infecção, mas não desenvolveram quadro grave.
Mais de um mês após a morte da adolescente Maria de Jesus Brilhante da Silva, de 12 anos, por conta de uma virose e desidratação, a família aguarda apuração das causas que levaram à morte da menina. Ela deu entrada no Hospital Regional de Brasiléia no dia 6 de julho e morreu no mesmo dia.
Jonys David, primo da adolescente, conta que a família ainda não teve resposta da secretaria de saúde do município, já que outros moradores da casa tiveram a infecção, mas não desenvolveram quadro grave.
A jovem morava com os pais, Maria de Nazaré Brilhante da Silva e Antônio Pereira Maia, além dos três irmãos. A família reside em um seringal no ramal Benfica 2, e, segundo David, os vizinhos também tiveram a infecção.
“A nossa família está atrás das informações. Até o momento ninguém da Saúde entrou em contato para verificar qual foi a causa da jovem Maria ter pegado essa virose. E aí, o que que acontece? A minha mãe, que é tia dessa menina, ficou de ir na secretaria para tentar buscar alguma informação, se o pessoal das endemias foram lá, para verificar a questão da água, da comida, qual foi a causa desse incidente, que levou essa menina a pegar essa virose. E não foi só ela que pegou virose, o meu tio e minha tia, juntamente com outros três meninos, também pegaram essa virose. E a colocação Benfica 2 é pequena mas muita gente pegou essa virose, mas não foi tão grave, somente o caso dela, que veio a óbito”, relatou.
O g1 tentou contato com a secretaria do município sobre o caso, mas não obteve retorno até esta publicação.
A família espera que o caso seja apurado, e que recebam uma resposta sobre a origem dessa infecção. David, porém, destaca que a demora das autoridades em investigar o caso pode acontecer por conta da distância até o local onde a comunidade é localizada.
“Esperamos que eles venham até o local para verificar quais são as circunstâncias que causaram a morte da jovem. Até o momento, a gente não teve resposta, se eles colocaram alguém para ir até o local, e também devido à distância, é no km 84, e ainda tem mais 3h a pé. É um seringal, é uma distância enorme até lá”, finaliza.