Veja o que se sabe e o que falta saber sobre morte de casal que teve febre, dor e manchas vermelhas no corpo

A dentista Mariana Giordano foi atendida em um hospital da capital paulista e Douglas estava em um hospital particular de Jundiaí.

O empresário Douglas Pereira Costa morreu na quinta-feira (8). O corpo dele foi sepultado no Cemitério de Itupeva (SP), na sexta-feira (9).

Mariana Giordano também morreu na quinta-feira (8). O corpo dela foi sepultado na capital paulista, de acordo com amigos.

A Secretaria Estadual de Saúde divulgou que as duas mortes estão sendo investigadas como suspeita de dengue, febre maculosa e leptospirose.

Amostras biológicas foram enviadas para análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Os resultados dos exames podem ser concluídos até terça-feira (13).

Nesta segunda-feira (12), o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas (SP) informou, que iniciou uma investigação sobre a passagem do casal pela cidade.

“A Vigilância de Campinas investigará sobre o vínculo e possível exposição no município para apoiar a investigação do caso que está sendo conduzida pelas vigilâncias dos municípios de residência e ocorrência do óbito”, diz o texto da nota.

Conforme a ficha de notificação, os sintomas iniciaram no dia 3 de junho com febre, dor no corpo, exantema, evoluindo para um quadro mais grave.

O casal teria ido para uma área rural de Campinas (SP) antes do dia três de junho, e para Monte Verde, distrito de Camanducaia (MG), nos dias três e quatro de junho.

A Prefeitura de Jundiaí (SP) divulgou que a causa da morte do empresário está sendo apurada. Já o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas (SP) informou, na manhã desta segunda-feira (12), que iniciou uma investigação sobre a passagem do casal pela cidade.

Em nota, a Prefeitura de Camanducaia (MG) disse que “o fato de os pacientes terem visitado a cidade de Monte Verde no dia em que os sintomas começaram, é improvável que a febre maculosa tenha sido contraída no distrito, devido ao período de incubação da doença, que varia de dois a 14 dias”.

O poder público também informou que o município não registra casos de febre maculosa e carrapatos estrela há mais e 20 anos e que “mesmo com a provável origem de contaminação fora do distrito, realizará todas as ações de investigação epidemiológica necessárias para garantir a saúde de todos os munícipes e turistas”.