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Tecnologia e ciência transformam alimentos não orgânicos em orgânicos em casa


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O consumo de alimentos orgânicos tem crescido no Brasil nos últimos anos, impulsionado principalmente pela preocupação dos consumidores com a saúde e com o meio ambiente. Além do interesse pelos orgânicos, a busca pela correta higienização dos alimentos vêm crescendo como influência da aversão ao uso indiscriminado de agrotóxicos. 

Acompanhando o movimento do mercado e o interesse dos consumidores, a empresa brasileira WIER de tecnologia de plasma frio e ozônio desenvolveu um equipamento inédito capaz de remover os agrotóxicos presentes nos alimentos. De acordo com o Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), em 2020 o mercado de orgânicos no país movimentou cerca de R$ 5 bilhões, representando um aumento de 30% em relação ao ano anterior. 

Como demonstrado nos testes de laboratório realizados, chegando a uma eficácia de mais de 70%, o Dr. Bruno Mena, PhD em química, CEO e fundador da WIER explica que é possível remover o alto percentual, já garantindo maior saudabilidade na alimentação. 

Vale lembrar que os agrotóxicos são aplicados em diferentes fases de produção de um cultivo de frutas, verduras ou grãos. Ou seja, a aplicação não ocorre apenas sobre o alimento na planta. Para mitigar o problema, a empresa conta com duas linhas de atuação para diminuir o uso de agrotóxicos, bem como diminuir a presença de resíduos nos alimentos: 1- atuando na remoção de impurezas da água de irrigação das lavouras para que esta não transporte naturalmente impurezas à plantação e cause pragas que precisarão ser eliminadas através do uso de agrotóxicos; 2- atuando na descontaminação avançada dos alimentos comprados no mercado, retirando a maior parte dos agrotóxicos presentes na superfície. 

Apesar de a utilização dos agroquímicos ser uma importante ferramenta para o cultivo em larga escala, prevenindo que plantações tenham grandes impactos por conta de pragas, por exemplo, o uso desse tipo de agente químico pode trazer sérios riscos à saúde tanto daqueles que consomem os alimentos, quanto daqueles que o cultivam, além de causar impactos no solo, água, vegetação e fauna. 

O mercado de orgânicos 

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o número de produtores orgânicos cadastrados no país cresceu de 10.532 em 2014 para 22.810 em 2020, um aumento de mais de 100%. Além disso, de acordo com a Organis, os alimentos orgânicos já estão presentes em cerca de 45% dos lares brasileiros, o que indica um interesse crescente por parte dos consumidores. 

A pesquisa “Mercado de Orgânicos no Brasil”, realizada pelo Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), a expectativa é que o mercado de orgânicos no país cresça em média 20% ao ano até 2023. Essa projeção é reforçada pela crescente oferta de produtos orgânicos no mercado. 

O especialista e CEO da WIER explica ainda que a utilização do ozônio na descontaminação de alimentos vai além da remoção de agrotóxicos residuais e combate também microorganismos como bactérias, vírus e fungos, inclusive o novo coronavírus. Isso por meio da tecnologia desenvolvida no seu projeto de TCC na faculdade, a qual é uma tecnologia ambientalmente correta e que não deixa resíduos como ocorre para o uso de cloro. 

“Não se utiliza de produtos químicos e não ocorre uma grande movimentação ambiental extrativista para o procedimento de descontaminação. Utiliza-se da tecnologia de plasma frio e ozônio para tal. A importância está por se utilizar de um método com maior poder de descontaminação contra micro-organismos, quando comparado ao cloro – sanitizante popular”, explica Dr. Bruno Mena. 

 

 

Fonte: Vira Comunicação

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