Economia
Diesel fica abaixo de R$ 6,50 pela primeira vez em Rondônia desde outubro, revela ANP
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O preço médio do diesel seguiu caindo pela 7ª semana Rondônia e fechou o mês de março custando menos de R$ 6,50. O dado é da nova pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgado nesta sexta-feira (31).
O levantamento foi feito na semana de 26 a 31 março em 49 postos do estado. Nesse período, o litro do diesel caiu de R$ 6,53 para R$ 6,41, em média. Esse é o menor valor cobrado dos motoristas desde outubro do ano passado.
Segundo a ANP, o preço médio é calculado com base no que é cobrado dos consumidores tanto na capital Porto Velho quanto nos municípios do interior de Rondônia.
á a gasolina manteve seu preço médio a R$ 6 pela quinta semana seguida. Desde o fim de fevereiro, quando o litro custava R$ 5,56, o litro do combustível ficou quase 8% mais caro nos postos do estado.
O etanol continuou subindo entre 26 de março e 1° de abril. O valor do litro saiu de R$ 4,85 para R$ 4,88.
Combustíveis mais caros há um mês
Há quase um mês houve uma alta no preço médio dos combustíveis, causado pela reoneração feita pelo governo federal. A volta dos impostos federais que incidem sobre a gasolina e o etanol passou a valer desde 1º de março.
A reoneração parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho. Ela só será mantida no segundo semestre caso o Congresso decida converter a medida provisória em lei.
Na ocasião, Haddad disse que os impactos nas bombas seriam menores, já que a Petrobras havia anunciado a redução nos preços de gasolina e diesel para as distribuidoras.
Política de preços
Vale lembrar que o valor final dos preços dos nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Os postos têm liberdade para estabelecer os preços cobrados; assim, a queda do preço cobrado pela Petrobras pode demorar – ou nem chegar – às bombas.
A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.