Agronegócios
Soja: Ritmo de negócios melhora no Brasil com elevação dos preços
Compartilhe:
O mercado brasileiro de soja registrou melhora no ritmo de negócios nesta sexta-feira (3). A valorização da Bolsa Chicago (EUA) contribuiu com a elevação dos preços no Brasil. Tal situação incentivou uma maior movimentação. Na semana, o registro de negócios também foi considerado bom.
+ Quando o clima vai permitir a colheita da soja e o plantio do milho segunda-safra?
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 169,00. Na região das Missões, a cotação estabilizou em R$ 168,00. No Porto de Rio Grande, também no Rio Grande do Sul, o preço permaneceu em R$ 175,00.
Em Cascavel (PR), o preço subiu de R$ 164,00 para R$ 165,00. No Porto de Paranaguá, também no Paraná, a saca avançou de R$ 170,00 para R$ 171,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca valorizou de R$ 154,00 para R$ 155,00. Em Dourados (MS), a cotação ficou estável em R$ 156,00. Em Rio Verde (GO), a saca valorizou de R$ 150,00 para R$ 150,50.
Soja na Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos. O mercado deu prosseguimento ao recente movimento de compras técnicas, com fundos e investidores cobrindo vendas. O bom desempenho do petróleo e as preocupações com a safra argentina ajudaram a sustentar as cotações.
Na quinta-feira (2), relatório da Bolsa de Buenos Aires manteve a estimativa de produção da Argentina em 33,5 milhões de toneladas, mas alertou que deverá reduzir essa previsão nas próximas divulgações.
A produção brasileira de soja em 2022/23 deverá totalizar 152,43 milhões de toneladas, com elevação de 18,6% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 128,5 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada por Safras & Mercado. Se confirmada, será a maior safra da história. Em janeiro, quando foi divulgado o relatório anterior, a projeção era de 153,37 milhões de toneladas. A retração sobre a estimativa anterior é de 0,61%.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 9,50 centavos ou 0,62% a US$ 15,18 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 15,06 por bushel, com ganho de 8,00 centavos de dólar ou 0,53%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 9,00 ou 1,9% a US$ 481,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 61,19 centavos de dólar, com perda de 0,71 centavo ou 1,14%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,11%, sendo negociado a R$ 5,1990 para venda e a R$ 5,1970 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1840 e a máxima de R$ 5,2300. Na semana, a valorização foi de 0,02%.
_____________
Editado por: Anderson Scardoelli..