Agronegócios
Cafeicultor amplia produção em 20% com manejo sustentável
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Cafeicultor em Claraval (MG), Rogério Afonso Barcelos aumentou em 20% a produção de café após modificar a forma de manejo e incluir uma nova geração de fertilizantes, mais eficiente e moderna, que substitui o cloreto de potássio importado. Minas Gerais responde por cerca de 50% da produção nacional de café, sendo o Estado que mais produz o grão.
De olho em uma produtividade maior e melhor rentabilidade, há três anos, Rogério adotou práticas sustentáveis na lavoura e incluiu o K Forte® na produção de café, fertilizante produzido em solo mineiro pela Verde Agritech.
“Logo que conheci o fertilizante brasileiro e sem cloro, fiquei muito surpreso com o aumento do rendimento do café depois de beneficiado. Antes eram necessários 480 litros de café para uma saca beneficiada, agora com 400 litros consigo encher a saca de 60 kg”, compara o cafeicultor.
Cafeicultor há 15 anos, Rogério conta que a adoção da nova forma de manejo, junto da utilização do K Forte® foram responsáveis pela produção recorde na safra de 2022.”Em um dos lotes, com 700 sacas, registramos uma produção 20% maior que o esperado para esta esta colheita”, comemora.
O aumento da produtividade, segundo o agricultor, ocorre também porque, além do potássio, o fertilizante contém outros nutrientes, como silício, magnésio, manganês e boro. Os bons resultados obtidos na propriedade de 40 hectares se repetiram na última safra.
“Fiquei muito impressionado ao atingir 60% de peneira 16/17 na maioria dos lotes do café da fazenda, resultados que nunca obtive antes da mudança de manejo. No ano anterior, havia atingido 50%, mas antes do uso do K Forte®, o máximo que conseguíamos chegar era 35%, as vezes 40%”, compara.
Esta nova geração de fertilizantes já é utilizada por mais de cinco mil agricultores, contribuindo para a melhora da produção em uma área que supera um milhão de hectares. Além do café, o adubo é utilizado em mais de 30 culturas diferentes.
O K Forte® é um fertilizante mineiro que não contém produtos químicos na fabricação, com tecnologia exclusiva desenvolvida pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e patenteada pela Verde Agritech. O produto não contém cloro, não se perde por lixiviação, permite liberação gradual de nutrientes, não compacta e nem saliniza o solo, além de preservar a microbiota da terra. O fertilizante é aplicável a todas as culturas agrícolas, e além disso, é aprovado para a agricultura orgânica.
“O Ministério da Agricultura aprovou o uso do ‘Bacillus aryabhattai’ como primeiro aditivado no fertilizante, microrganismo que os agricultores já conhecem por seus benefícios na lavoura”, conta Cristiano Veloso, CEO da Verde Agritech.“O K Forte® é o primeiro fertilizante do mundo aditivado com o microrganismo”.
A tecnologia Bio Revolution foi desenvolvida a partir de pesquisas feitas pela Verde Agritech em parceria com universidades federais de Minas Gerais (UFMG), Mato Grosso (MT) e de São Carlos (Ufscar).
A Verde Agritech também produz atualmente o BAKS® e Silício Forte. O BAKS® pode ser personalizado de acordo com as necessidades da lavoura de cada cliente, podendo fornecer potássio, enxofre, boro, silício e manganês. O BAKS® conta com a tecnologia exclusiva MicroS, que proporciona a micronização do enxofre elementar, garantindo a maior performance do nutriente e uniformidade na aplicação.
Já o Silício Forte conta com 25% de silício, com granulometria ultrafina. Também através de tecnologias exclusivas ele permite a aplicação mais uniforme garantindo a disponibilidade do nutriente para todas as plantas.
Fonte: Fato Relevante
https://www.portaldoagronegocio.com.br