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Com subida do Rio Negro, Manaus prepara operação ‘Cheia 2023’


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O Rio Negro subiu 3,3 metros desde o dia 1º de janeiro até esta quarta-feira (8), em Manaus. Com a subida das águas, órgãos municipais começam a preparar a operação ‘Cheia 2023’.

Na terça-feira (7), a Secretaria Municipal de Segurança Pública e a Defesa Social (Semseg) se reuniram para discutir o protocolo da ‘Cheia de 2023’. A reunião aconteceu na sede do Centro de Cooperação da Cidade (CCC), onde, segundo a prefeitura, é realizado o monitoramento em tempo real da cidade.

No encontro, foi apresentado um “Plano de Trabalho” que indica as etapas da cheia, os níveis de água e as atividades a serem realizadas em cada fase. De acordo com a Semseg, o planejamento foi construído em conjunto com outros serviços do município que atuarão durante a subida do Rio Negro.

Essa reunião é uma preparação para que as secretarias municipais possam ter um norte e, no caso de uma enchente severa, nós possamos fazer um plano de trabalho voltado para assistir todas as famílias que poderão ser afetadas com as enchentes dos rios”, explicou o secretário-executivo de Proteção e Defesa Civil, Fernando Júnior.

Segundo a secretaria, no momento, a subida do rio em Manaus ainda não apresenta sinais de severidade. No entanto, o nível vem sendo monitorado. “Hoje, o rio Negro está com mais de 22 metros. Ainda não representa uma enchente de severidade, mas, por conta de eventos passados, nós já fazemos o monitoramento hidrológico, juntamente com o governo federal”, disse Fernando Júnior.

A diretora do departamento de Proteção Social Especial da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), Nelia Sardinha, informou as funções da secretaria dentro do Plano de Trabalho. “É de responsabilidade da Semasc cadastrar as famílias atingidas pela cheia e, depois, dispensar benefícios eventuais e fazer pagamento do Auxílio Aluguel, que é por dois meses”, detalhou.

Alerta de Cheia

 

O primeiro alerta para a cheia pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) para 2023 deve acontecer em março, de acordo com o secretário-executivo Fernando Júnior. Enquanto isso, a Semseg se prepara com a aquisição de madeira para a construção de pontes, por exemplo.

“O trabalho da Defesa Civil, nesse primeiro momento, é cumprir o calendário com relação aos desastres de enchente para 2023, acompanhando juntamente com o sistema dos governos federal e do Estado o monitoramento hidrológico do Rio Negro, onde já apresenta na situação de enchente”, complementou o secretário-executivo.

Em 2022, a cota da água ultrapassou 

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