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Saúde

Dislexia: Conheça 7 sinais que podem orientar o diagnóstico


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A dislexia é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta cerca de 17% da população mundial. Ela geralmente é descoberta na infância e provoca atrasos no desenvolvimento da fala e nas capacidades cognitivas, como a compreensão de textos e a concentração. Na maioria dos casos, há dificuldade no aprendizado escolar.

Sinais

A dislexia pode ser leve, moderada ou severa. Independente do grau, as pessoas com dislexia apresentam características como:

  • Dispersão;
  • Falta de atenção;
  • Atraso da fala e linguagem;
  • Dificuldade em aprender rimas e canções;
  • Atraso na coordenação motora;
  • Falta de interesse por livros;
  • Desorganização contínua.

De acordo com Vinícius Pedreira, médico psiquiatra e professor de Medicina, muitas vezes as pessoas com dislexia apresentam dificuldade para expressar ideias.

Ele explica que as crianças, especialmente nos primeiros anos escolares, devem ser avaliadas por especialistas em caso de suspeita de dislexia.

“A atenção dentro de casa e nas salas de aula deve ser redobrada a qualquer sinal de dificuldade no desenvolvimento da criança ou adolescente. O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento rápido, garantindo qualidade de vida na realização das tarefas diárias”, destaca Vinícius Pedreira.

Causa

A dislexia, na maioria das vezes, é causada por fatores genéticos. Entretanto, também pode ser desencadeada por problemas estruturais cerebrais e por comprometimentos do sistema nervoso central durante a formação fetal.

A alteração resulta em dificuldade para associar sons a letras, atrapalhando a interpretação das sílabas que leva à formação de palavras. A alteração também está presente na associação entre os conceitos e os símbolos matemáticos.

“Como em qualquer ação do corpo humano, os atos de ler e escrever percorrem vários caminhos no cérebro. Esse percurso no cérebro do disléxico sofre desvios, gerando dificuldades”, explica Pedreira.

Diagnóstico

O diagnóstico de dislexia é realizado por uma equipe multidisciplinar, envolvendo um psiquiatra da infância ou neuropediatra, além de relatos de psicólogos ou fonoaudiólogos. A realização de testes criteriosos, análise do quadro clínico e histórico da criança são informações extremamente relevantes para fechar o diagnóstico.

 Metrópoles

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