Saúde
OMS aponta as 4 principais causas de morte no mundo
Compartilhe:
Câncer, diabetes, condições cardiovasculares e problemas respiratórios são algumas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) responsáveis por 74% das mortes de todo o mundo. É o que revela um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado durante a Assembleia Geral da ONU, realizada no último dia 21 de setembro.
De acordo com o documento, uma pessoa com menos de 70 anos de idade morre a cada dois segundos no mundo devido a uma dessas quatro doenças. Ao todo, estima-se que as DCNTs matam 41 milhões de pessoas todos os anos – sendo 86% destas mortes concentradas em países de baixa e média renda.
O levantamento também destaca os principais fatores de risco relacionados a esses quadros. Entre eles, estão o tabagismo, a alimentação não saudável, o uso excessivo de álcool, o sedentarismo e a poluição do ar. Segundo a OMS, a simples eliminação desses fatores poderia prevenir ou adiar não só os problemas de saúde, mas também as mortes prematuras pelas DCNTs.
Além disso, a organização concorda que não só a prevenção, mas também o tratamento dessas doenças pode ser uma ótima oportunidade de investimento. “O fato é que as DNTs estão realmente no centro do desenvolvimento sustentável, e sua prevenção e tratamento são uma excelente oportunidade de investimento que terá inúmeros impactos no crescimento econômico, superando em muito o dinheiro gasto”, aponta a OMS.
Como viver mais e com saúde
Parar de fumar, seguir uma alimentação saudável, não consumir bebidas alcoólicas e viver em um ambiente livre de poluição são algumas das alternativas que contribuem para a redução dos problemas causados pelas DCNTs, como sugere a OMS. Porém, há outras ações que favorecem a manutenção da saúde e a longevidade, como:
- Dormir bem (ou praticar a higiene do sono)
- Movimentar o corpo
- Controlar os níveis de estresse
- Cultivar amizades
- Ter uma vida sexual saudável
Outra recomendação da ciência é manter o otimismo sempre em dia. Um estudo publicado em 2019 pelo Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) mostrou que existe uma relação estreita entre a positividade que uma pessoa tem e o quanto ela vive. De acordo com a análise, quem é otimista tem a vida prolongada em cerca de 11% a 15% em comparação com os pessimistas.
Minha Vida