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Doses da Coronavac para Mato Grosso devem chegar apenas em setembro, diz Ministério da Saúde


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Um mês após a vacinação de crianças de 3 e 4 anos contra a Covid-19 começar no restante do país, Cuiabá segue sem aplicar a vacina por falta de doses da CoronaVac. O Ministério da Saúde informou que a previsão é de que novas doses cheguem em Mato Grosso a partir de setembro.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação da vacina nesta faixa etária no dia 13 de julho. Antes disso, as crianças de 5 anos só podiam receber a vacina da Pfizer; as de 3 e 4 não podiam ser imunizadas.

No entanto, Cuiabá e outras duas capitais (Maceió e Teresina) foram as únicas que não começaram a aplicação junto aos restante do país, devido a falta de doses da CoronaVac.

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que está em tratativas para aquisição do imunizante com maior rapidez, de acordo com a disponibilidade de entrega das doses pelos fornecedores.

Segundo a Prefeitura de Cuiabá, a última remessa de Coronavac que o município recebeu foi em 12 de julho, em total de apenas 500 doses. Elas foram usadas para completar o esquema vacinal das crianças acima de 5 anos que já tinham tomado a primeira.

A prefeitura afirma que ainda possui estoque de Pfizer pediátrica, para crianças de 5 a 11 anos. A vacinação das crianças começou em janeiro deste ano. O grupo de 5 a 11 anos em Cuiabá é composto por 60.659 crianças e foram vacinadas 47,5% com a primeira dose e 28% com a segunda.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, assim que as doses de Coronavac chegarem a Cuiabá, o município vai começar a vacinação das crianças de 3 e 4 anos.

Produção interrompida

 

Fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan, ligado ao governo estadual de São Paulo, a CoronaVac dada às crianças tem a mesma dosagem dos adultos e é aplicada em duas doses. No dia 1º de julho, entretanto, o instituto anunciou que, “na ausência de novos pedidos de compra pelo Ministério da Saúde, a produção da vacina foi interrompida temporariamente”.

Em nota enviada ao g1, o Butantan disse aguardar “a decisão do Ministério da Saúde para incorporar a CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) para que possa, assim, ser distribuída em todos os estados e municípios”.

G1

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