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Varíola dos macacos: OMS descarta emergência internacional no momento, mas reconhece preocupação


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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que, neste momento, a varíola dos macacos não é uma emergência de saúde de importância internacional, mas reconheceu a necessidade de preocupação com a doença. A conclusão está no relatório final, divulgado neste sábado (25), do primeiro Comitê de Emergência do sobre o surto da varíola dos macacos em vários países.

“No geral, no relatório, eles me informaram que, neste momento, o evento não constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, que é o nível mais alto de alerta que a OMS pode emitir, mas reconheceram que a própria convenção do comitê reflete a crescente preocupação”, Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS sobre o relatório.

“Eles expressaram sua disponibilidade para serem convocados novamente conforme necessário”, completou.

Atualmente, o rótulo de “emergência global” se aplica apenas à pandemia de coronavírus e aos esforços contínuos para erradicar a pólio.

Os sintomas iniciais costumam surgir dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais). Após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

Especialistas ainda não sabem, exatamente, como a doença está sendo transmitida. Geralmente, a varíola dos macacos passa de animais para humanos. Transmissão sexual também é investigada.

As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.

Como se proteger

 

O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.

“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, disse a agência.

G1

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