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Predominante no futebol, plataformas de palpites esportivos esperam regulamentação no Brasil


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            Não é segredo para ninguém que atualmente uma quantidade enorme de plataformas de apostas esportivas têm atuado pelo país, sendo que uma boa parcela delas tem investido pesado no patrocínio aos clubes do futebol nacional, já que a modalidade é uma das grandes vitrines para qualquer marca que queira se estabelecer no Brasil.

            Hoje, mesmo com o grande número de operadoras de apostas esportivas atuando no país, ainda não há uma regulamentação ampla sobre a prática, sendo este um dos principais pedidos dos investidores desse mercado. Contudo, ao que tudo indica, até o final do ano deve ser votada no Congresso uma regulamentação completa dos jogos de azar em geral.

            Dos 40 clubes que disputam as séries A e B do Brasileirão, principal competição nacional de futebol, 35 deles possuem ao menos um patrocinador que é uma plataforma de palpites. Somente o Atlético-MG, atual campeão do Campeonato Brasileiro, recebe aproximadamente R$ 10 milhões por ano do seu mecenas.

            Lei 13.756

 

Por conta da Lei 13.756 de 2018, esses sites podem operar legalmente no país, desde que sua sede esteja localizada no exterior. Por conta disso, infelizmente essas companhias ainda não geram emprego ou pagam impostos no Brasil.

            Mas, esse cenário pode mudar completamente caso o Congresso regulamente e libere os jogos de azar no país. Atualmente, o Projeto de Lei 442/91 é o que está em um estágio mais avançado, já que só está aguardando a apreciação no Senado, tendo ele sido aprovado na Câmara dos Deputados em fevereiro deste ano.

            Números impressionantes

 

            Além de apoiarem uma ampla gama de clubes do futebol nacional, as operadoras também têm patrocinado programas esportivos, se associando a celebridades, geralmente ex-jogadores, assim como influenciadores digitais, buscando sempre popularizar suas marcas no Brasil. Isso porque as estimativas apontam que mais de 400 plataformas de palpites operam no país atualmente, sendo este um setor bastante competitivo, onde qualquer exposição a mais pode render uma vantagem para uma companhia. Algumas delas, como é o caso das casas de apostas com bônus de registro, também disponibilizam um saldo extra inicial para os usuários que se cadastram em sua plataforma. Dessa forma, a operadora tem a chance de angariar um número maior de clientes, enquanto o apostador pode testar um serviço sem gastar nada, tendo ainda a chance de obter algum lucro com seu palpite.

            Atualmente, não há um número exato sobre o tamanho que o mercado pode atingir com a regulamentação. Contudo, alguns especialistas no setor acreditam que esta indústria pode movimentar anualmente no país entre R$ 20 e R$ 100 bilhões. No entanto, esses valores serão uma pequena parte da atividade econômica global desse setor, já que de acordo com um estudo conduzido pela Grand View Research, a indústria das apostas pode atingir os US$ 140 (aproximadamente R$ 721 bilhões) anuais em 2028.

            “Vai ser criada uma nova indústria, com novas profissões, e o Brasil pode virar um centro de tecnologia”, afirma o chefe de marketing do galera.bet, Ricardo Rosada. Já o advogado especialista em esporte e palpites, Udo Seckelmann, aponta que quanto mais a regulamentação desse setor demora para sair no Brasil, menos dinheiro é arrecadado com impostos. Além disso, a falta de uma regulamentação ampla afasta muitos investidores, já que a nação não dá segurança jurídica tanto para as operadoras quanto para os clientes.

            “O impacto econômico [da entrada das casas de apostas] é gigantesco, uma vez que é um segmento que mexe com toda a indústria de marketing e publicidade do país, além de necessitar de mão de obra. Nos últimos anos, o mercado foi muito ocupado por marcas de sites de apostas, e a tendência é que esse espaço permaneça com as empresas brasileiras”, ressalta o diretor de marketing da plataforma Casa de Apostas, Hans Schleier.

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