Mato Grosso
Tire suas dúvidas sobre o programa Ser Família Emergencial de Mato Grosso
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A troca dos cartões ocorreu devido à uma nova empresa que assumiu o papel de repassar os valores aos mercados, intermediando a relação entre o governo e o comércio, onde as famílias podem usar os créditos do programa.
Durante a troca dos cartões, uma longa fila se formou na sede da Secretaria Estadual de Assistência Social e Cidadania (Setasc).
A TV Centro América e o g1 ouviram a secretária da Setasc, Rosamaria de Carvalho, para tirar as principais dúvidas sobre essa situação. Confira também a lista completa de todos os estabelecimentos comerciais que aceitam esse cartão social.
Quem não fez a troca do 1º cartão para o 2º pode emitir o 3º?
“Quem não buscou o 2º cartão por algum motivo, pode procurar a secretaria para verificar se está realmente na lista e solicitar uma nova impressão do cartão. Ou seja, apenas quem estiver cadastrado pode solicitar um novo cartão”.
O cartão já está sendo entregue com o crédito de R$ 200?
“Sim, o cartão já vem com essa quantia referente ao mês de abril, que eles não receberam. A partir de junho já voltam a receber bimestralmente, conforme o cronograma normal do benefício social”.
No interior, um comerciante que contraiu uma dívida de mais de R$ 20 mil por aceitar o crédito do cartão Ser Família terá o valor ressarcido pelo governo?
“Sim, todos os comerciantes que contraíram dívidas em razão do cartão social, quando as famílias continuaram usando nos estabelecimentos e o repasse que cobriria esses custos não vinha, todos serão ressarcidos. O governo não tem contrato com os comerciantes e, por isso, a equipe jurídica irá realizar um credenciamento de todos eles para que recebam o saldo”.
É possível fazer novos cadastros?
“Neste momento, não. Ainda precisamos readquirir a credibilidade da rede credenciada que atende os cartões e normalizar a situação para depois verificar se será possível abrir novos cadastros”.
Como fica o cronograma no interior do estado?
“Todos os municípios já estão de posse dos cartões, mas cada um deles faz seu cronograma, de acordo com ela. Foi feito um pedido por e-mail para eles darem urgência para isso o mais rápido possível, porque no momento em que as pessoas ficaram sem os R$ 200, por mais que para a gente pareça pouco, a gente mexeu com a segurança alimentar dessas pessoas. Eles saem daqui com o cartão e vão direto no mercado. Então, eles realmente precisam desse dinheiro”.
Por que a distribuição ficou em apenas um local desta vez?
“Nós fizemos nos bairros anteriormente, mas é um processo demorado, porque para cada bairro em que vamos, precisamos levar todos os cartões. Não podemos dividir os cartões em cada região, porque as pessoas fazem o cadastro no CRAES, onde moram, mas depois elas se mudam e não atualizam o cadastro. Quando fizemos nos bairros, levamos 17 dias entregando cartão e depois ainda ficamos mais um mês na secretaria esperando o resto das pessoas. Com o atendimento em um só lugar, conseguimos atender mais de 3 mil pessoas e ás 14h da tarde já não tinha mais ninguém na fila”.
G1.globo.com