Medicina
Surto de dengue: saiba como identificar os primeiros sintomas
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O país está enfrentando um novo surto de dengue. Os casos chegaram a 542 mil até o final de abril, contra 544 mil de todo o ano de 2021. O estado de São Paulo registrou a maior incidência de casos, com 126 mil. Dentre as cidades paulistas, predominam São José do Rio Preto e Votuporanga com as maiores concentrações. Votuporanga, inclusive, decretou epidemia de dengue no último mês.
A região do Centro-Oeste, contudo, apresenta o maior número de casos proporcionais, com mais de 920 casos a cada 100 mil habitantes. As cidades com maiores índices são as capitais Goiânia, Brasília e Palmas. Ainda segundo o Ministério da Saúde, em todo o país o número de óbitos já passa de 160.
Saiba quais são os principais sintomas
A transmissão da doença acontece pela picada do mosquito Aedes Aegypti, e pode causar desde uma reação assintomática até quadros graves com hemorragia e choque, podendo levar à morte.
Geralmente, o sintoma inicial da dengue é febre alta (de 39º a 40ºC), com início repentino. Com duração de 2 a 7 dias, a febre pode ser acompanhada de:
- Dor de cabeça;
- Dor no corpo e articulações;
- Fraqueza;
- Dor atrás dos olhos;
- Erupções na pele;
- Náuseas e vômitos.
Como a dengue se assemelha a diversas outras doenças, é importante consultar um médico em caso de suspeita. Após a fase febril, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura. A evolução para quadros mais graves pode ser notada através dos sintomas:
- Dor abdominal intensa e contínua, ou abdômen sensível ao toque;
- Vômitos persistentes;
- Acúmulo de líquidos;
- Sangramento de mucosas, principalmente nariz e gengivas;
- Perda de sensibilidade e movimentos ou irritabilidade;
- Tontura e queda de pressão em determinadas posições;
- Choque (perda de um volume crítico de plasma – pode levar ao óbito em 12 a 24 horas se não for tratado com terapia antichoque apropriada).
Tratamento e prevenção
Em caso de suspeita, e principalmente agravamento dos sintomas, é imprescindível consultar um médico. Os casos de menor gravidade podem ser tratados em casa com repouso e ingestão de bastante líquido, já que não existem medicamentos específicos para combater o vírus.
- Mantenha o domicílio sempre limpo;
- Evite qualquer acúmulo de água, pois isso contribui para a proliferação de mosquitos;
- Utilize mosquiteiros e telas em janelas e portas nos casos de surto, como agora. Repelentes e inseticidas domésticos também ajudam.
Fontes: Ministério da Saúde e Pfizer.