Medicina
Muito estresse? Veja como a endorfina pode te ajudar
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Não há como fugir, em certos momentos o estresse é latente e surge principalmente como consequência de uma desordem na rotina, quando algo não programado entra no circuito e transforma todo o planejamento cuidadosamente desenhado em caos. Porém existem formas de amenizá-lo, e já que por vezes não existe um jeito de controlar os acontecimentos do dia, a melhor forma de enfrentá-lo é aprender a lidar com ele.
Ao mirar qualidade de vida, a endorfina, neuro-hormônio que pode ser liberado de diferentes modos, seja por meio de exercícios físicos ou consumo de alimentos como o chocolate, por exemplo, tem enorme relevância. Produzida pela hipófise, glândula de pequenas dimensões localizada no cérebro, a endorfina também é conhecida como o hormônio do bem-estar.
“Ela [endorfina] gera uma sensação de recompensa e bem-estar, e essa sensação é produzida em grande quantidade nas atividades que nos geram prazer. Ela está associada a um relaxamento, alívio, contentamento, conquista”, afirma Carlos Evangelista, profissional de Educação Física.
O neuro-hormônio pode trazer benefícios diretamente ligados à qualidade de vida, principalmente quando conectado ao universo dos treinos ou prática de esportes:
“Quando o hormônio é liberado no nosso corpo, ele tem a capacidade de aumentar a disposição física e mental, melhorando resistência imunológica e às dores. Os indivíduos que têm mais dificuldades de fazer as tarefas mais extenuantes conseguem realizá-las por muito mais tempo”, pontua Carlos.
Presente no dia a dia de todos, o estresse acaba sendo um grande vilão na hora de se concentrar ou aproveitar melhor os momentos de lazer, quando se faz necessário desconectar-se um pouco da realidade mais densa para focar no próprio prazer e saúde.
“O alívio do estresse e a endorfina andam lado a lado. Durante a atividade física, ela é essencial para causar uma sensação de prazer, ela melhora a motivação, a performance durante o treino. Ela causa uma espécie de explosão de euforia, e isso dá mais força de vontade, mais energia para fazer as coisas. A endorfina é fundamental para maximizar os efeitos que a atividade física já traz”, reforça o profissional.
Um ponto de destaque é não negligenciar os períodos de descanso. É fundamental entender o próprio corpo, pois malhar muito próximo do horário de dormir, por exemplo, pode prejudicar a chegada do sono. Além disso, o descanso adequado é primordial para a evolução e eficácia dos treinamentos.
“Há pessoas que gostam de sentir essa sensação [provocada pela endorfina], e esse excesso [de exercícios] pode contribuir para alguma lesão”, finaliza Carlos.
Confira abaixo três dicas do profissional de Educação Física para te ajudar a liberar naturalmente a substância no organismo:
Exercícios
“A principal delas e a fundamental é a prática regular de atividade física: 3 vezes por semana, por pelo menos 30 minutos, já vai ajudar, e muito, na produção de endorfina. Isso é o básico, o fundamental”.
Boa alimentação
“Consumir alimentos que sejam fonte de fibras e minerais. Alimentos apimentados também acabam estimulando um pouco mais a produção de endorfina. Manter uma boa regularidade nutritiva é extremamente importante”.
“Não necessariamente essas atividades que geram prazer estão relacionadas a exercícios, ir até academias, ir fazer exercício funcional. Todas as atividades que te proporcionam prazer, de forma natural, vão liberar mais endorfina no seu organismo”.
Procure atividades que te gerem prazer
“Não necessariamente essas atividades que geram prazer estão relacionadas a exercícios, ir até academias, ir fazer exercício funcional. Todas as atividades que te proporcionam prazer, de forma natural, vão liberar mais endorfina no seu organismo”.
Terra.com.br