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Laudo revela causas da morte da cantora Paulinha, do Calcinha Preta


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Um laudo toxicológico obtido com exclusividade pelo Domingo espetacular, da Record TV, revela quais eram as substâncias presentes no corpo da cantora Paulinha Abelha (1978-2022), da banda Calcinha Preta. O documento foi divulgado no último domingo (06/03).

A artista morreu em 23 de fevereiro. Ela deu entrada no primeiro hospital em Aracaju no dia 11. Dias depois, foi transferida para uma nova unidade hospitalar, mas não resistiu e até então, a família da vocalista ainda não havia informado quais as causas diagnosticadas nos exames conduzidos pela equipe médica que acompanhou o caso de Paulinha.

Durante o programa, a emissora do bispo Edir Macedo divulgou que quatro doenças foram apresentadas como responsáveis pelo falecimento: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite.

A primeira se trata de uma inflamação do cérebro e dos tecidos vizinhos. Geralmente é causada por uma infecção, que, no caso da cantora, ainda tem origem investigada.

Foi anexado também, em outro documento, denominado painel toxicológico, encontrou 16 substâncias no corpo de Abelha, como anfetaminas e barbitúricos.

Um dos medicamentos no organismo da vocalista da banda de forró eletrônico era um tarja preta usado no tratamento de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção), mas que tem como efeitos adversos a redução de apetite, perda de peso, náuseas e vômito.

Consultado pela revista eletrônica, um médico afirmou que o medicamento é “potencialmente hepatotóxica”, ou seja, pode causar danos sérios ao fígado, que podem levar até mesmo à hepatite fulminante.

Já os barbitúricos, também encontrados no corpo da vocalista, são habitualmente aplicados como sedativos, inclusive em ambiente hospitalar, para evitar convulsões. O momento em que eles foram ministrados e sua influência no corpo de Paulinha ainda estão sendo investigados.

O marido da artista, Clevinho, além dos integrantes do grupo, relataram que ela estava sofrendo com os enjoos durante seus dias em São Paulo, onde o Calcinha Preta cumpria agenda. Silvânia Aquino e Bell Oliver, integrantes da banda, disseram ter pensado que Paulinha Abelha estivesse grávida.

Os amigos de Abelha ainda negaram que ela fizesse uso de qualquer tipo de droga não legalizada. O exame toxicológico, a qual a cantora foi submetida, também descartou uso de substâncias proibidas.

Correio Braziliense

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