Mato Grosso
Boletim da Fiocruz aponta que Mato Grosso tem maiores taxas de ocupação de UTI e de incidência de SRAG
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O boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, que analisou dados das primeiras duas semanas de janeiro de 2022, apontou que Mato Grosso está entre os quatro estados brasileiros que estão em zona de alerta crítico na taxa de ocupação de leitos de UTI SRAG/Covid-19. Mato Grosso também está entre os estados com os maiores níveis de atividade e incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
O boletim é referente às semanas epidemiológicas 1 e 2 de 2022, que abrangem os dias 2 a 15 de janeiro. Entre os dados apresentados estão os níveis de atividade e incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) no país.
De acordo com o documento, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Sergipe e no Distrito Federal, as taxas de incidência de SRAG excedem 10 casos por 100 mil habitantes, sendo as mais altas do país. Em todos os estados as taxas de SRAG são consideradas altas, pois as estimativas excedem 1 caso por 100 mil habitantes.
O boletim também divulgou dados sobre disponibilidade de leitos de UTI SRAG/Covid-19. O aumento da taxa de ocupação dos leitos é atribuído à proliferação ampla e rápida da variante Ômicron. Neste cenário Mato Grosso também está entre os estados com maiores taxas. Três estados – Espírito Santo, Mato Grosso e Goiás – juntaram-se a Pernambuco na zona de alerta crítico (taxas iguais ou superiores a 80%). A taxa em Mato Grosso é de 84%.
“Além disso, não se deve ignorar que a circulação simultânea das variantes Ômicron e Delta do coronavírus, junto ao vírus da influenza, frente à ocorrência de casos graves, leva ao uso dos mesmos leitos de UTI”, diz trecho do documento.
O levantamento também apontou que, na contramão de outros estados e, apesar do aumento do número de casos, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Rio Grande do Norte, Santa Catarina reduziram o número de leitos.
Com relação à taxa de ocupação de UTI nas capitais, Cuiabá aparece com a maior taxa (100%). Logo atrás vêm as cidades de Rio de Janeiro (95%), Belo Horizonte (88%), Fortaleza (85%) e Recife (80%).
Olhar Direto