Mato Grosso
Governo de Mato Grosso diz que aguarda novas doses para começar a vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19
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A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) disse que aguarda o Ministério da Saúde disponibilizar as vacinas contra a Covid-19 para o público infantil, de 5 e 11 anos, para então organizar a imunização desse grupo no estado.
Ainda não há uma previsão do governo estadual sobre o início da aplicação das doses.
Para a vacinação, não será exigida prescrição médica em Mato Grosso, de acordo com a resolução da Comissão Bipartite, da SES-MT, divulgada no dia 28 de dezembro.
A secretaria disse que a estimativa é de que 377.879 crianças sejam vacinadas contra Covid-19 no estado. Para isso, Mato Grosso aguarda o envio de novas doses para iniciar a distribuição aos 141 municípios e começar a vacinação.
Os detalhes do plano estadual não foram informados pela secretaria e a estratégia de vacinação ficará a cargo dos municípios.
Em Mato Grosso, a secretaria tem trabalhado com a questão logística da vacina: recebimento, armazenamento e distribuição aos municípios.
Em Cuiabá, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) aguarda receber as orientações do que foi decidido pelo Ministério da Saúde quanto a vacinação de crianças de 5 a 11 anos. Segundo a secretaria , o governo federal ainda não enviou as informações sobre a vacinação de crianças.
Frascos da vacina da Pfizer em versão pediátrica (laranja) e a partir dos 12 anos (roxa) — Foto: Tobias Schwarz/AFP
Vacinação de crianças
O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (5) as regras para a vacinação de crianças de cinco a 11 anos – e abriu mão da exigência de receita médica para imunização dessa faixa etária.
Segundo o ministério, o primeiro lote de vacinas pediátricas deve chegar ao país no próximo dia 13. A distribuição aos estados começará a ser feita no dia seguinte, se o cronograma for cumprido – o que permitiria o início da vacinação nos municípios entre os dias 14 e 15 deste mês.
De acordo com o governo, a vacinação infantil ocorrerá:
- em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente e para crianças quilombolas e indígenas;
- sem necessidade de autorização por escrito, desde que pai, mãe ou responsável acompanhe a criança no momento da vacinação;
- com intervalo de oito semanas – um prazo maior que o previsto na bula, de três semanas.
Apesar de não exigir a receita médica, o Ministério da Saúde disse orientar que os pais “procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização”.
G1.globo.com