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População de Buritis passará a ter energia limpa e de qualidade


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Município, que era atendido pela maior termoelétrica de Rondônia, terá oferta ilimitada de energia para novos empreendimentos

  Por ano, 24 milhões de litros de diesel deixarão de ser queimados e 74 mil toneladas de CO2 deixarão de ser emitidas por ano

A usina a diesel de Buritis, maior termoelétrica de Rondônia, que atendia sozinha todo o município, será desativada. A medida será viabilizada pela nova subestação da Energisa e do linhão de 68 km que estão em operação desde o fim de novembro. O desligamento vai evitar a emissão de 74 mil toneladas de CO2 por ano na atmosfera. Ganho para o meio ambiente, mas também para as 40 mil pessoas do município que passam a ter energia elétrica limpa e de qualidade que será fornecida pelo Sistema Integrado Nacional (SIN), o mesmo que abastece a maioria dos brasileiros.

A subestação tem capacidade instalada para atender o equivalente ao consumo 125 mil casas populares, mais q o dobro do número de unidades consumidoras atuais no município. “É o que sempre dizemos, não falta mais energia para a população e para quem quer investir e gerar empregos em Rondônia. Com esses investimentos, podemos ampliar programas como o Luz para todos, de universalização do acesso à energia elétrica, por exemplo“, afirma o diretor presidente da Energisa, André Theobald.

Buritis será a sétima das 13 térmicas a serem desativadas até 2022 em Rondônia. O estado é líder no programa de Descarbonização do Grupo Energisa que vai desativar até 2025 um total de 19 usinas, incluindo cinco localizadas no Acre e uma no Pará – esta última em área atendida pela Equatorial, por meio de obras de redes de distribuição e de linhas de transmissão e subestações de rede básica.

Filipe Lima, gerente de obras de Alta Tensão da Energisa Rondônia, explica que quando a energia é transportada em alta tensão nas linhas de transmissão, chega com melhor qualidade até a subestação. “Neste local, a energia é transformada ao nível adequado para consumo na cidade.  Isso impulsiona o desenvolvimento econômico da região, principalmente, nas atividades ligadas à produção, que demandam mais energia”. A termoelétrica consumia 24 milhões de litros de óleo diesel por ano. O equivalente a encher 300 mil vezes o tanque de uma caminhonete.

Energisa

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