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MT: Mesmo cético com possibilidade, Botelho diz que reassume presidência da AL, caso seja vontade do STF


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O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) afirmou não acreditar que o Supremo Tribunal Federal (STF) acompanhe o ministro Gilmar Mendes e decida por sua volta à presidência da Assembleia Legislativa, mas que caso isso venha a acontecer, ele estará apto para assumir o posto. O placar atual está em 1 x 1. O ministro relator Alexandre de Moraes votou contra a recondução do democrata. O julgamento virtual está previsto para terminar na próxima sexta-feira (24).

Botelho foi eleito para seu terceiro mandato de presidente em junho do ano passado, porém, sua posse foi suspensa por decisão monocrática de Alexandre de Moras em 22 de fevereiro deste ano. Com isso, uma nova eleição foi realizada e definiu Maxi Russi (PSB), que era primeiro-secretário, como presidente.  Botelho então, foi reconduzido para a primeira-secretaria. “Evidentemente que se vier uma determinação para reassumir eu vou reassumir, agora não fiz nenhuma ação, sempre cumpri à risca o que eles determinaram. Tenho entendimento com o Max. Eu disse pra ele que eu não estou mexendo em nada, não contratei ninguém pra assessorar, não contatei ninguém. Mas se acontecer entendimento vamos cumprir o que determinar lá, se vale a eleição anterior, nós vamos reassumir”, na manhã desta segunda-feira (20) no evento de assinatura do governo de Mato Grosso para construção da rodovia estadual.

“Então, qualquer resultado será bom. Se for pela continuidade do que está aí, o Max Russi está ótimo lá, se for pela minha volta também. Acredito que não vai ter recondução. Todavia se tiver, eu vou reassumir. Eu entendo que esse afastamento foi ilegal, uma vez que o Supremo mesmo já tinha julgado. Depois, eles fizeram um acórdão depois da nossa eleição. Então, realmente acho que o voto do Gilmar é correto. Todavia, nós vamos cumprir com tranquilidade o que vier de lá”, completou.

A ADI foi ajuizada pelo partido Rede Sustentabilidade, após Botelho ter sido  reeleito para seu terceiro mandato consecutivo como presidente. Moraes havia concedido liminar para suspender a eleição por entender que Botelho não poderia ter sido eleito para mesmo cargo de maneira consecutiva dentro do mesmo mandato [2019/20—21/22].

Odocumento.com.br

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