Religião
Nos campos… – Por Ricardo Oliveira
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Nos campos te vejo!
E apronto para te seguir.
Na luz que vem do dia…
O dia que o sol vem a nascer.
E o nascimento da vida,
Vem o sonho do infinito.
Nele surge o esplendor,
Do meu Cristo amigo.
O ressuscitado das poesias,
Que no calor de seu toque,
Banha-me da doce ternura,
Paixão de todo o meu coração.
E por onde andas minha alma,
Que não te entregas ao Pastor?
O Senhor de toda a cidade,
Que hoje vive na profunda ilusão.
É em ti que ponho minha felicidade!
Nesta longa estrada que tenho trilhado.
E o tempo visto na imensidão,
De teu olhar sereno e humilhado.
Humilhado por nós que,
Não o adoremos em nossos altares.
E por muito menos lembramos,
Da cruz foste tão masagrado.
Porém, vives ao nosso lado,
Eternamente nos amando.
E nisso não vemos que,
Necessitas seres amado.
Ò meu Deus do madeiro!
No qual me livraste do pecado.
Estou aqui para te louvar e,
Contigo seguir os passos…
Já soa o sino,
E meu ser não contempla-te.
Porque me foge a intimidade,
Por meio de vastos desencantos.
Desencantos que me tiram de ti,
E me lançam para o mar.
Não aquele que te ouço,
Mas o que me faz chorar.
E me jaz entre as trevas,
Dando-me para as feras.
Desejo não ceder aos encantos,
Ao mundo que apodrece as rosas.
Cristo a verdade!
Deixai eu de oferecer as flores.
Para perfumar teus santos pés,
Que descascarão em meu leito.