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Peço desculpa por ele ser um monstro, diz pai de serial killer
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O pai de Lázaro Barbosa, que ficou conhecido como serial killer do Distrito Federal, disse em entrevista à Record TV que lamenta o que o filho está fazendo e destacou que não tem contato com ele.
“Peço desculpa por ser pai de uma pessoa desequilibrada, assassina, e que considero um monstro”, diz o pai em entrevista exibida no Cidade Alerta. Ele afirmou ainda que está há seis anos sem ver o filho, e as últimas notícias que teve foi de que Lázaro havia falado para amigos que mataria o pai.
O filho dele está há uma semana fungindo por área rural de Goiás, após matar quatro pessoas de uma mesma família de Ceilândia, na região administrativa do Distrito Federal.
Lázaro ficou conhecido como serial killer. Centenas de policiais do Distrito Federal e de Goiás estão mobilizados na busca pelo acusado, que está há uma semana fugindo por zonas rurais.
Durante essa fuga, Lázarou chegou a trocar tiros com as equipes de segurança durante as buscas na zona rural de Edilândia, na terça-feira (15), conforme informações da Secretaria de Segurança Pública de Goiás. Um policial militar foi atingido com um tiro de raspão, foi socorrido e passa bem.
Conforme a polícia, o acusado circula por áreas rurais com habilidade, agindo sempre da mesma maneira: armado, invadindo fazendas para se alimentar, beber e descansar, obrigando os moradores a cozinhar para ele.
Em uma semana, ele matou pelo menos quatro pessoas, baleou outras três e fez reféns em chácaras. No passado, além de crimes na Bahia, ele se envolveu com agressões em Goiás, roubos e estupros em Brasília.
Além do massacre da família Vidal, de acordo com a Polícia Civil, Lázaro coleciona três mandados de prisão em aberto por roubos e estupro, em Goiás, e por um homicídio na Bahia. No Distrito Federal, ele é investigado por homicídio e roubo seguido de estupro. Além disso, o acusado está foragido da penitenciária de Águas Lindas de Goiás há mais de três anos.
Apesar de circular por povoados e propriedades rurais, Lázaro já usou a tecnologia para o interesse próprio. Redes sociais serviram como facilitador, onde se passava por bom rapaz e se aproxiava de vítimas.
Em 2013, após ter sido preso, passou por avaliação feita por uma junta médica. Na época tinha 26 anos, e o laudo apontou características de personalidade agressividade, ausência de mecanismos de controle, dependência emocional, impulsividade, instabilidade emocional, possibilidade de ruptura do equilíbrio, preocupações sexuais e sentimentos de angústia.