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Transmissor da dengue está presente em 2% dos imóveis pesquisados em Porto Velho


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Pesquisa aponta bairros onde a incidência do mosquito Aedes Aegypti é maior

O enfrentamento e combate à dengue em Porto Velho, neste mês, está acontecendo nos bairros Apoiã, Olaria, Agenor de Carvalho, Jardim Santana, Ulisses Guimarães, Embratel e Lagoinha. Nestas regiões, a Prefeitura descobriu os maiores índices de casos da doença.

O indicativo de que nestes bairros devem ser concentrados os esforços de combate à dengue, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), ocorreu através do Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado de 26 de abril a 7 de maio deste ano. Com esse resultado, a Semusa monta estratégias de enfrentamento para prevenir possíveis surtos de dengue.

O estudo apontou que estes bairros apresentam alto índice de focos do mosquito transmissor da dengue e casos confirmados da doença. Por conta disso, as equipes da Divisão de Controle de Vetores (DCV) da Semusa realizam visitas para eliminar os criadouros, levar noções de educação em saúde aos moradores e o tratamento com larvicida nos reservatórios onde é impossível a remoção dos focos das larvas.

Transmissor da dengue foi encontrado em 2,1% dos imóveis da capital  Transmissor da dengue foi encontrado em 2,1% dos imóveis da capital

Devido a circulação do vírus da dengue, zica ou chikungunya, a prioridade são os bairros com a circulação viral junto ao Índice de Infestação considerados Alto ou Médio Risco. “A programação para os bairros prioritários é realizada com base em um levantamento que aponta a ocorrência de alto índice de focos do mosquito Aedes Aegypti e circulação viral, ou seja, casos de dengue”, explica Antônia Brasil, da DCV.

Na etapa seguinte, que acontecerá em julho, a equipe seguirá com trabalho preventivo nos bairros Roque, Tiradentes, Mato Grosso, Cuniã, Militar, Floresta, Baixa União, Rio Madeira, Nova Floresta, JK, Igarapé, Vila Tupi e Cidade do Lobo.

ALERTA

Em 2021, o LIRAa demonstra que em 2,1% dos imóveis pesquisados em Porto Velho existe a presença do mosquito transmissor da dengue. Esse índice é classificado como “Alerta” ou “Médio Risco” para surtos ou epidemias. O trabalho foi realizado por 42 profissionais. Cerca de 8 mil imóveis foram sorteados para serem vistoriados.

PREVENÇÃO

População precisa ser parceira no combate ao mosquitoPopulação precisa ser parceira no combate ao mosquito

A Divisão de Controle de Vetores (DCV) faz anualmente ações de prevenção e controle da dengue, sempre planejadas com base nos resultados apresentados pelo LIRAa. Entre essas ações estão a comunicação por meio da televisão e do rádio, visitas casa a casa e distribuição de panfletos explicativos.
“Todo esse trabalho contribui para conscientizar a população sobre a importância da participação de todos no combate à dengue, e com isso, reduzir o número de pessoas com a doença”, disse Antônia Brasil.

CUIDADOS

Ela reforça o pedido para que a população mantenha os quintais limpos, caixas d’água e fossas tampadas para evitar a proliferação do mosquito. Segundo Antônia Brasil, é necessário manter as calhas limpas, garrafas vazias viradas para baixo, lixeiras bem tampadas, ralos limpos e com tela de proteção, limpar semanalmente ou colocar areia em pratos de vasos de plantas, lavar com escova ou bucha os potes de água para animais, não deixar água acumulada na área de serviço ou atrás da máquina de lavar roupa e ter atenção especial com algumas espécies de plantas como bromélia e babosa, entre outras plantas que podem acumular água.

Texto: Semusa
Foto: Leandro Moraes e Wesley Pontes

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