Esporte
Setor ofensivo da Argentina é o grande destaque do maior rival do Brasil na Copa América 2021
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A Copa América entrará no cenário futebolístico muito em breve, reunindo todas as seleções da América do Sul na disputa pelo prêmio de melhor país do futebol dentro do continente. Mesmo os desenvolvimentos recentes na organização do torneio, com a saída da Colômbia como sede por conta de problemas alheios ao campo e bola, não devem ser empecilho para a realização do torneio que ainda tem a Argentina como sede já confirmada.
Será uma disputa bastante apertada, como mostram as cotações na Copa América 2021 da Betfair, que colocam Brasil e Argentina com apenas 2% de diferença entre suas chances de se saírem como vitoriosos no torneio. A Seleção Brasileira, como atual campeã da competição, fará de tudo para trazer o troféu de volta para casa pela segunda vez seguida e pela décima vez em sua história. Entretanto, seleções como Argentina, Colômbia e Uruguai vêm forte para impedir que Tite consiga mais um título antes da Copa do Mundo de 2022, a ser realizada no Catar.
A Argentina é aquela que quiçá traz o maior risco às chances brasileiras de ganhar o título. Por isso, é de bom grado analisar o maior rival do Brasil no estágio continental setor a setor, identificando fraquezas e fortalezas de uma seleção que mesmo em seus piores momentos ainda é capaz de dar dores de cabeça a qualquer time que se preze.
Do meio para a frente, Argentina é um dos times mais temidos do planeta
Verificar as chances de títulos das seleções sul-americanas na competição vindoura é também uma das melhores maneiras de saber como apostar facilmente na Copa América 2021. A partir da modalidade Exchange, que permite apurar a confiança dos apostadores no acontecimento ou não de um evento –semelhante ao que ocorre na bolsa de valores, com ordens de compra e venda de títulos de ação –, tem-se uma visão apurada do cenário. Acessando a plataforma Betfair, vê-se como a disputa encontra-se bem acirrada nos mercados quanto às chances tanto do Brasil quanto da Argentina em ganhar títulos. No dia 21 de maio, as chances do Brasil de trazer a Copa América para a casa estavam cotadas em 34%. Mas a Argentina, com o fator “casa” ao seu lado, encontra-se logo atrás, com 32% de chances.
Por muito tempo, a Argentina sofreu com a falta de goleiros de qualidade no nível de Alisson ou Ederson, que representam o Brasil na seleção. Mas a emergência de Emiliano Martínez como um dos mais competentes goleiros na liga inglesa esta temporada, como titular absoluto do Aston Villa, pode ser algo que ajude o time argentino neste setor na Copa América.
A defesa argentina sofre de um problema semelhante. Sem nomes como Javier Zanetti e Juan Pablo Sorín desde os anos 2000, dá-se a impressão de que o país tem tido problemas em desenvolver bons nomes para o setor de proteção. Mas a seleção ainda consegue reunir alguns nomes competentes, como Nicolás Tagliafico e Walter Kannemann, este último um velho conhecido da torcida brasileira graças ao seu excelente trabalho como zagueiro pelo Grêmio desde 2016.
A partir do meio-campo é que as fortalezas argentinas ficam bem mais claras. Jogadores como Leandro Paredes, do Paris Saint-Germain, e Lucas Ocampos, do Sevilla, tiveram temporadas muito boas por seus respectivos clubes. Pode-se dizer o mesmo de Rodrigo de Paul, um dos grandes responsáveis pela manutenção da Udinese na Série A italiana através de seus gols e assistências na liga.
O ataque argentino é um dos melhores, senão o melhor de toda a competição, muito por conta da contribuição do astro Lionel Messi. Aos 33 anos, o atacante ainda conseguiu alcançar a marca de 30 gols convertidos pelo Barcelona na liga espanhola nesta temporada, com o time falhando em conquistar a competição por apenas alguns pontos.
Ao lado de Messi, a maior esperança de gols está em Lautaro Martínez. O centroavante da Inter de Milão foi um excelente parceiro para o belga Romelu Lukaku na reconquista da liga italiana pela “Nerazzurri” e é bem capaz que o técnico Lionel Scaloni queira emular esse sucesso em seu time.
Uma tão sonhada final entre Brasil e Argentina, reeditando os confrontos ocorridos em 2004 e 2007, não é uma possibilidade tão distante. E caso esse confronto aconteça, é bom saber que temos uma das melhores defesas entre as seleções de todo o mundo, uma vez que claramente precisaremos dela para conseguir atingir o objetivo último de ganhar a décima Copa América da nossa história.