Agronegócios
Planejamento de Operações no Agronegócio: três motivos para apostar nessa ferramenta
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Embora imprevistos sejam comuns em produções agrícolas e florestais, uma boa preparação pode evitar problemas e auxiliar na produtividade e na economia das operações.
Assim como acontece em qualquer negócio, nas produções agrícolas e florestais o planejamento é uma das principais ferramentas para a tomada de decisões assertivas. Somente por meio de um plano baseado em dados e estatísticas é que se consegue alcançar objetivos e otimizar resultados.
“No agronegócio brasileiro, ainda temos uma grande falta de planejamento e, consequentemente, uma limitação na gestão operacional”, explica Bernardo de Castro, presidente da divisão de Agricultura da Hexagon, que desenvolve e fornece soluções tecnológicas para o setor. “Mas, felizmente, com o crescimento do uso da tecnologia no campo, a realidade do país está mudando. Com sensores, softwares e hardwares, já observamos um grande aumento na visão estratégica das operações, que traz eficiência ao agro”, complementa.
Com uma boa preparação, é possível evitar grandes problemas e responder mais rapidamente aos conflitos, garantindo resultados muito mais satisfatórios desde o plantio até a colheita. Confira três motivos para apostar no planejamento de operações.
1 – Ter um diagnóstico em mãos e evitar imprevistos
Com uma ferramenta de planejamento, todas as informações necessárias para um diagnóstico da produção agrícola ou florestal são coletadas e cruzadas, gerando um plano confiável a ser seguido.
“A solução HxGN AgrOn Planejamento de Operações, desenvolvida pela Hexagon, por exemplo, considera rendimentos, custos e outros indicadores-chave de performance (KPIs) para calcular quais serão as máquinas, a mão-de-obra e os insumos necessários para a execução ideal de cada operação e período do ano”, explica Bernardo de Castro.
Esse diagnóstico prévio permite que os gestores se preparem, reduzindo ao mínimo as chances de situações inesperadas durante a execução das operações agrícolas ou florestais, tais como a falta de insumos ou a demanda de contratação de mais funcionários.
É possível projetar e sequenciar todos os processos de preparo, plantio, colheita e cultivo das áreas de produção, bem como dimensionar o uso de recursos com base nos índices de rendimento e aproveitamento estimado nas operações. Definir turnos e regimes de trabalho e projetar a necessidade de contratação de terceiros para atendimentos de demandas excedentes também é uma possibilidade.
2 – Aumentar a facilidade na tomada de decisões
Ao realizar uma análise de tudo que será necessário para as operações, a ferramenta pode realizar comparações entre a demanda e a disponibilidade de recursos, sinalizando aos gestores todos os pontos de atenção que exigem adequação.
Além disso, o sistema de planejamento de operações também aponta restrições de capacidade ou orçamento. Dessa maneira, ele apresenta alternativas viáveis dentro do que é acessível, facilitando a tomada de decisões dos gestores.
“Depois da preparação prévia, ainda é possível acompanhar a realização de todas as atividades no campo, verificando se o que foi programado está sendo cumprido ou se há necessidade de algum ajuste ou revisão”, explica o presidente da divisão de Agricultura. Essa alteração pode ocorrer caso haja algum imprevisto externo, como, por exemplo, a falha de uma máquina agrícola ou a ausência inesperada de um operador.
Para agregar ainda mais na gestão agrícola e florestal, o software também é integrado ao processo de emissão de ordens de serviço.
3 – Economizar e alcançar a execução mais eficiente possível
Qualquer plano tem como objetivo gerar mais produtividade e eficiência e, com as operações agrícolas e florestais não é diferente. O HxGN AgrOn Planejamento de Operações conta com um modelo de otimização que utiliza um algoritmo de programação linear para testar todas as opções, simulando cenários e apontando aquele que representa o melhor custo x benefício. “Por conta da quantidade de variáveis e problemas envolvidos, em geral, as alternativas disponíveis e as combinações possíveis são muito complexas para que o gestor tome uma decisão sem o auxílio de uma ferramenta específica. Com este software, a assertividade das ações é garantida”, reforça Bernardo de Castro.
Levando em consideração variantes, coletadas a partir de sensores e informações inseridas no sistema, a ferramenta demonstra como alocar os recursos existentes para a execução das operações com o máximo de aproveitamento possível. A funcionalidade reduz desperdício de mão-de-obra, insumos e até combustíveis de máquinas.
“A utilização dessa solução da Hexagon em uma fazenda de cana-de-açúcar durante um ano, por exemplo, levou a uma redução de aproximadamente 4,5% no uso de combustíveis, o que representa uma economia de R$1.5 milhão”, aponta Bernardo.
Amanda Rosa