Saúde
Vitamina D: é possível adquirir somente pela alimentação?
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A exposição aos raios solares durante alguns minutos por dia continua sendo a melhor forma de adquirir vitamina D, já que o corpo se encarrega de produzir esse nutriente. No entanto, muita gente se esquece de tomar um solzinho ou não tem tempo disponível para isso durante a semana. Assim, a melhor forma é complementar por meio da alimentação, consumindo bacalhau, salmão, leite e gema de ovo, frutos do mar, ovos, leite e derivados.
“A vitamina D é produzida na pele pelos raios ultravioleta do sol e, então, é transformada, após passar pelo fígado e pelo rim, em hormônio D, sua forma ativa. É ele que se liga a vários receptores na maioria das células do organismo”, esclarece Maria Fernanda Barca, doutora em endocrinologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Sociedade Europeia de Endocrinologia (SEE).
E, por isso, a necessidade de tomar um banho de sol aumenta. A vitamina D contém muitas vantagens para o nosso corpo, como conta o nutricionista Nelson Justino, professor do curso de Nutrição do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê.
“A vitamina D está relacionada com a redução da inflamação no organismo e prevenção de algumas doenças, como câncer, diabetes, hipertensão e obesidade”, informa. Além disso, junto com o cálcio e o fósforo, a vitamina forma um trio fundamental para preservar a saúde dos ossos e dentes.
A quantidade indicada do nutriente varia conforme idade, sexo e estado fisiológico de cada um, como atletas ou grávidas e lactantes. “Mas, de modo geral, é interessante que a quantidade seja em torno de 600 a 1000 Ui (unidades internacionais) por dia”, indica Nelson.
Quando não é possível obter a vitamina da alimentação ou pela exposição solar, o médico ou nutricionista pode recomendar suplementação.
Msn.com