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Governo de RO diz que não há falta de oxigênio no estado e que toma medidas de prevenção para evitar desabastecimento


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Após o alerta enviado pelo Ministério Público Federal (MPF) ao Ministério da Saúde na última sexta-feira (12), sobre o possível desabastecimento de oxigênio em Rondônia, o governo do estado disse, em nota oficial divulgada no sábado (13), que “não há falta de oxigênio e que estão sendo mantidas todas as medidas de prevenção para evitar o desabastecimento, bem como iniciativas para auxiliar as prefeituras que enfrentarem a falta de oxigênio“.’

Segundo o Governo de Rondônia, cada prefeitura é responsável pelo abastecimento de suas unidades e diz que acompanha a situação dos municípios que manifestaram possível falta de oxigênio.

O portal do Governo de Rondônia aponta que a prefeitura de Cacoal, Santa Luzia, Alvorada d’Oeste e Guajará-Mirim, enviaram ofício à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) na quinta-feira (11) informando sobre a possibilidade de faltar oxigênio nos hospitais municipais e que, após o recebimento, o ofício foi reencaminhado ao Ministério da Saúde, “já que o Governo de Rondônia não tem poder sobre as prefeituras e não tem possibilidade de ajudar com cilindros, pois os hospitais do estado, em grande maioria, não utilizam cilindro e os pequenos hospitais que utilizam não são do Governo”.

Municípios de Rondônia alertam para risco iminente de falta de oxigênio — Foto: Reprodução/EPTV

De acordo com a nota divulgada no sábado, a Sesau foi informada oficialmente que “a atual empresa que fornece oxigênio para alguns municípios do interior está enfrentando dificuldades logísticas e de transporte para dar continuidade ao serviço a estas prefeituras”.

Além disso, o governo também ressaltou que mesmo não tendo a responsabilidade de abastecer os municípios, enviou uma notificação ao Ministério da Saúde e mantém diálogo constante com a União e com os municípios, para que uma não aconteça uma crise de abastecimento nas cidades.

A nota indica que as principais unidades hospitalares do estado passaram por uma ampliação na capacidade de armazenamento de oxigênio. Sendo:

  • Hospital de Base: 45 mil metros cúbicos;
  • Hospital de Campanha de Rondônia (antigo Regina Pacis): 21 mil metros cúbicos;
  • Hospital de Campanha Zona Leste (Cero): 26 mil metros cúbicos;
  • Cemetron: 26 mil metros cúbicos;
  • Heuro de Cacoal: 12 mil metros cúbicos e;
  • Hospital Regional de Cacoal (HRC): 12 mil metros cúbicos.

Embora cada prefeitura municipal seja responsável pelo abastecimento de suas unidades, o Governo de Rondônia está acompanhando de perto a situação dos municípios do interior do Estado que pontuaram possível falta de oxigênio em determinado período de tempo.

Na data de 11 de março, a Sesau foi informada oficialmente que a atual empresa que fornece oxigênio para alguns municípios do interior (diversa da empresa que fornece aos hospitais do Estado) está enfrentando dificuldades logísticas e de transporte para dar continuidade ao serviço a estas prefeituras.

Os municípios foram notificados e buscaram ajuda junto ao governo estadual e aos órgãos competentes para viabilizar a melhor solução.

Mesmo não sendo de responsabilidade do Estado, prontamente o Governo notificou ao Ministério da Saúde e está mantendo diálogo constante com a União e com os municípios, a fim de evitar uma crise de abastecimento destas prefeituras, como ocorreu em outros estados.

Medidas de prevenção

A ampliação da capacidade de armazenamento de oxigênio nas principais unidades hospitalares pertencentes ao Governo do Estado foi uma das primeiras medidas adotadas por essa gestão. Nesse sentido, as principais unidades estaduais que atendem pacientes com Covid-19 possuem atualmente, respectivamente:

  • Hospital de Base: 45 mil metros cúbicos;
  • Hospital de Campanha de Rondônia – antigo Regina Pacis : 21 mil metros cúbicos;
  • Hospital de Campanha Zona Leste – Cero: 26 mil metros cúbicos;
  • Cemetron: 26 mil metros cúbicos;
  • Heuro de Cacoal: 12 mil metros cúbicos e;
  • Hospital Regional de Cacoal – HRC: 12 mil metros cúbicos.

 

Em Extrema foram instalados ainda dois concentradores de oxigênio para uso em pacientes, como forma de medida alternativa de fornecimento.

A maior prioridade do Governo de Rondônia nesse momento é salvar vidas e, para isso, estão sendo aplicadas todas as medidas necessárias de prevenção e enfrentamento à pandemia.”

G1
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