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Mato Grosso

César Miranda diz que novas medidas vão ‘dar fôlego’ aos segmentos, mas cobra vacinas e apoio federal a grandes empresas


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O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico César Miranda afirmou que as medidas apresentadas pelo Governo do Estado para apoiar as micro, pequenas e médias empresas devem ajudar a dar ‘fôlego’ para que elas atravessem este momento difícil da pandemia. No entanto, ele cobrou que o Governo Federal acelere a vacinação da população, e também que apoie a economia do país e as grandes empresas.

“O governo federal tem que resolver a questão da vacinação, nós precisamos vacinar a população, não só a população mais suscetível, mais sensível ao vírus, como os idosos, pessoal que está na linha de frente, mas a população economicamente ativa também para que as empresas possam funcionar, isso é muito importante”, afirmou o secretário.

César também explicou o motivo de as grandes empresas não serem beneficiadas por estas novas medidas estaduais: “O grande tem acesso a outras linhas de crédito no mercado, tem assessorias financeiras, tem capacidade de investimento, de renegociação de dívidas, então a gente precisa apoiar o pequeno. O grande precisa de apoio? Sim, mas aí já é um apoio maior, é a nível de Governo Federal, através de irrigação da economia, está na hora do governo federal trazer um pouco das nossas reservas e apoiar a economia do Brasil, irrigar a economia e resolver a questão da vacina”.

Mauro anunciou, na tarde desta quinta-feira (11), três linhas de crédito para os setores mais afetados pela crise econômica e pelas medidas de isolamento social. O primeiro programa de crédito será uma linha para o microempreendedor individual, essa linha receberá R$ 15 milhões e será para empréstimos feitos no limite de até R$ 10 mil, com juros zero e prazo de pagamento de até dois anos, tendo seis meses de carência para começar o pagamento.

A segunda linha será exclusiva para bares, restaurantes e empresas de eventos. Com aporte de R$ 15 milhões, limite de até R$ 50 mil, taxa de juros de 6% ao ano, ou seja, 0,5% ao mês, e ainda taxa de desconto no juros de 20%, caindo para 4,8% ao ano, se a empresa pagar em dia as prestações. O prazo de pagamento para essas empresas, que podem ser médias, pequenas ou micro, será de 42 meses, com 6 meses de carência e mais 36 (3 anos) para pagamento.


A terceira linha será para micro e pequenas empresas, com aporte de R$ 25 milhões, e vai permitir investimento e capital de giro de até R$ 700 mil, e se for apenas capital de giro, até R$ 50 mil. As duas poderão ter, se pagarem em dia, desconto de 25% nos juros. Os juros serão fixados pelo Conselho de Administração de acordo com o mercado.

Haverá, ainda, parcelamento de dívidas do ICMS por 60 meses, cujo fato gerador é de até julho de 2020, postergação de IPVA  e licenciamento (pagamento a partir de julho de 2020) e postergação do ICMS de março, abril e maio, do Simples Nacional, para pagamento a partir de junho, em seis parcelas, e sem juros.

“Isso é para que esses estabelecimentos consigam sobreviver a este período mais crítico da pandemia, que a expectativa é que até final de maio, início de junho a gente esteja já numa curva descendente, com aumento da vacinação, e esses segmentos empresariais possam suportar esse período mais crítico”, comentou César Miranda.

Olhardireto

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