Política
A união de esforços + Pontapé de Hildon ao CPA + A composição de Bolsonaro + Um miserê no comércio +
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Tendo que se concentrar em corrigir os rumos do governo na reação à pandemia, inicialmente negada e por fim corretamente aceita como urgente e prioritária, o presidente Jair Bolsonaro preferiu não participar do Fórum Econômico de Davos. Em sua ausência, quem brilhou foi o presidente colombiano, Ivan Duque, para quem a necessária participação do setor privado no desenvolvimento da Amazônia deve ser condicionada a contrapartidas que beneficiem as comunidades locais com os ganhos trazidos pela prosperidade que virá da bioeconomia.
“A Amazônia é um dos maiores tesouros do mundo e temos de compartilhá-lo”, disse Duque. “Temos de mostrar para o mundo que a Amazônia tem valor”. Em sua intervenção, o presidente do Conselhão da Amazônia, general Hamilton Mourão, bateu na mesma tecla, defendendo a união de esforços públicos e privados nesse rumo.
Quem mais animou a rodada não foi qualquer presidente ou primeiro-ministro, mas o comissário para o Ambiente, Oceanos e Pescas da Comissão Europeia, Virginijus Sinkevicius. Ele disse que não se trata mais de projetar um futuro, porque a mudança já está acontecendo, com o interesse de grandes companhias – inclusive bancos – na construção de uma economia verde. “Os negócios são parte da solução”, disse ele. “O setor corporativo é essencial”. Sendo coisa para já, a palavra está com os essenciais.
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A recepção
Os tucanos estão entusiasmados com a possível candidatura do prefeito Hildon Chaves ao governo do estado no ano que vem. Na sua primeira peregrinação pelo interior de Rondônia, o alcaide manteve contatos com lideranças regionais, falou com a imprensa e levou a tiracolo seu vice Mauricio Carvalho, sendo bem recebido em polos regionais importantes, como Vilhena e Jaru, onde também deu entrevistas a imprensa. É o pontapé inicial – bem-sucedido, diga-se de passagem -de Hildon ao CPA.
A prospecção
Aliados dizem que Hildon Chaves foi ao interior prospectar reforços para sua possível chapa com um candidato a vice – que poderá sair de Ji-Paraná – e um candidato ao Senado que poderia ser da região de Vilhena, ligado ao Agronegócio. Chaves não é de perder tempo e está provocando uma antecipação da corrida sucessória no estado, uma situação que não interessa ao atual governador Marcos Rocha, pois pode ser alvo de pedradas dos opositores desde já.
A composição
Provável vice do presidente Jair Bolsonaro em 2022, o prefeito de Salvador ACM Neto, que é também presidente nacional dos Democratas vê grandes chances de uma aliança com o atual presidente se ele melhorar sua performance, repleta de equívocos na saúde nos últimos dois anos. Não terá dificuldades para a composição, já que o partido tem a presidência do Senado com Rodrigo Pacheco e um dos líderes dos Democratas no Congresso, o senador Marcos Rogério.
O mineirinho
Mineirinho, de fala mansa e bico doce, o senador Confúcio Moura quando indagado se vai disputar o governo do estado em 2022, não diz que sim e nem que não. Mas a grande verdade é que o MDB já vê o deputado federal Lucio Mosquini descartado da peleja pois consideram que ele seria um replay do que ocorreu como Maurão de Carvalho na batalha ao governo em 2018 e Willians Pimentel – agora exilado para Jipa – na eleição a prefeito de Porto Velho no ano passado.
Um miserê
O comercio lojista e os bares e restaurantes de Porto Velho reclamam da situação criada pelas restrições da vigilância sanitária diante do aumento das infecções do Covid. O movimento caiu sensivelmente desde os primeiros dias de janeiro e a preocupação generalizada é que é que a situação agravada continue nas próximas semanas. Com o miserê, aumentou o número de pedintes nas ruas, nas igrejas, nas padarias, nos supermercados, e a criminalidade disparou. Muitos roubos e assaltos na capital rondoniense.
Via Direta
*** Vereadores de Porto Velho que não conseguiram se reeleger já pensam na disputa de cadeiras a Assembleia Legislativa no ano que vem *** É o caso de Joelna Houder, ex-MDB bem votada no último pleito com excelente desempenho como vereadora , representando o congestionado segmento evangélico *** Ariquemes vai gerar dois fortes postulantes a Câmara dos Deputados no ano de 2022: o ex-deputado estadual Tziu Jidaias (Solidariedade) e o ex-vice-prefeito Lucas Follador (Democratas) *** Quem busca a ressureição é o PT rondoniense, depois da chinelada que levou nas urnas *** O partido que já teve quatro deputados estaduais, hoje tem apenas um, que já contou com dois deputados federais, não tem nenhum. Virou uma legenda, com honrosas exceções neste estado, de segunda divisão, série B.
Gente de Opinião