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“Temos interesse em todas as vacinas eficazes e seguras”, diz Ministério da Saúde
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De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, o Brasil irá considerar “todas as vacinas contra a Covid-19 que apresentarem eficácia, segurança e tiverem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”. Em entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira (3/12), ele afirmou que foram feitas reuniões com todas as fabricantes que procuraram a pasta.
Segundo o secretário, as imunizações feitas pela Universidade de Oxford/Astrazeneca não foram adquiridas até o momento, e o que foi feito foi uma “encomenda tecnológica”. Apesar disso, cerca de 15 milhões de doses devem chegar ao país em breve e cobrirão a primeira fase do esquema de vacinação, divulgado pelo ministério nesta semana.
Questionado sobre a incorporação da Coronavac, adquirida pelo governo de São Paulo, ao esquema de vacinação, Medeiros evitou responder, repetindo que a pasta tem interesse nas imunizações que tiverem qualidade comprovada pela Anvisa.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fantinato, diz que o objetivo do esquema de vacinação é reduzir a morbidade e a mortalidade da Covid-19. “A partir do momento que tivermos mais vacinas licenciadas, há de se planejar outros grupos, principalmente no que diz respeito à manutenção dos serviços essenciais”, avalia.
Segunda onda
O secretário também comentou sobre o aumento de casos nas últimas semanas. Ele considera que o sistema do Ministério da Saúde já está praticamente recuperado do ataque hacker e que os dados atuais são confiáveis, mas não acredita que o país esteja vivendo uma segunda onda.
“Tivemos um recrudescimento de casos, muito mais sensível em algumas regiões do país, mas principalmente no Sul do Brasil”, pondera.
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