Mundo
Joe Biden pretende voltar a financiar o aborto com dinheiro público nos EUA
Compartilhe:
Visando sua tomada de posse da presidência dos Estados Unidos em 2021, o democrata Joe Biden deixou claro em seu site oficial que pretende reverter a decisão tomada anteriormente no governo Trump com relação ao financiamento federal para a rede de clínicas de aborto, Planned Parenthood.
Enquanto o governo Trump cancelou o financiamento federal para a organização, após o envolvimento da Planned Parentood no escândalo de venda ilegal de tecidos e partes do corpo de bebês abortados para laboratórios, Biden pretende retornar com a destinação dessa verba pública à rede de clínicas de aborto, segundo afirma o seu site oficial na seção ‘Womens Agenda’ (‘Agenda para Mulheres’).
“Como presidente, Biden vai reeditar orientações especificando que os estados não podem recusar financiamento do Medicaid para a Planned Parenthood e outros provedores e reverter a regra da administração Trump que impede essas organizações de obter fundos do Título X”, acrescentou.
O Título X é um programa que faz parte do Ato do Serviço de Pública, decretado pelo presidente Richard Nixon em 1970, com o objetivo de fornecer aos cidadãos americanos de baixa renda ou pessoas sem plano de saúde, que de outra forma, não teriam acesso a serviços planejamento familiar e de saúde preventiva relacionados a isso.
Promessa de campanha
Já em sua campanha eleitoral em 2020, o democrata expôs seu plano de de retornar com o financiamento federal da Planned Parenthood e outras provedoras de aborto, considerando que grande parte de seus eleitores concordam com a realização de abortos, conforme prevê a decisão Roe v. Wade, que considera justificável o procedimento quando “o feto não é mais viável”.
“Não posso justificar deixar milhões de mulheres sem acesso aos cuidados de que precisam e a capacidade de exercer seu direito constitucionalmente protegido”, disse Biden durante um discurso em Atlanta, no mês de junho, segundo o Reuters.
Escândalos
A retirada do financiamento público para a Planned Parenthood foi decidida pelo governo Trump após inúmeros protestos de organizações pró-vida contra a rede de clínicas de aborto, devido à denúncia de um escândalo de venda ilegal de partes de corpos de bebês abortados, em julho de 2015.
Em vídeos feitos por um ativista pró-vida infiltrado, a diretora Médica da Planned Parenthood Pasadena e San Gabriel Valley, na Califórnia, Mary Gatter é vista negociando o preço de partes de corpos com a suposta empresa interessada (fictícia).
A denúncia levou inúmeras organizações pró-vida a protestarem contra o financiamento federal para a rede abortista.
Fonte: Guia me