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População de moscas aumenta nas granjas nos meses mais quentes: Combate tem de ser nas suas fases iniciais


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A presença de moscas em granjas de suínos compromete os resultados da produção, além de acarretar problemas sanitários. De acordo com o médico veterinário Paulo Bennemann, gerente técnico da área de suínos da SANPHAR Saúde Animal na América Latina, individualmente esses insetos são capazes de carregar cerca de 250 tipos de vírus e bactérias, como E. coliSalmonella sppLawsonia intracellularis e peste suína africana por até 1,4 km do seu local de origem, agindo como vetores dessas doenças.

As moscas provocam problemas relacionados ao bem-estar, devido à irritação dos animais, e econômicos – a partir da redução do desempenho zootécnico. Sem contar o aspecto de má aparência na granja. “No verão, a situação pode se agravar, visto que o clima quente e úmido é propício à proliferação das moscas.  Na fase adulta, elas produzem até 750 ovos, que têm rápida eclosão (de 8 a 24 horas). No inverno, o ciclo completo (de larva à mosca adulta) ocorre entre 30 e 35 dias – nos meses mais quentes esse processo é agilizado, levando de 10 a 14 dias”, explica o gerente técnico da SANPHAR. Soma-se às condições de clima e umidade a predileção das moscas pela postura de seus ovos em matéria orgânica – as áreas abaixo do piso das baias, canaletas de dejetos e frestas de pisos propiciam as condições ideais para o rápido desenvolvimento da infestação.

Paulo Bennemann recomenda atenção à presença de moscas adultas nas granjas. Elas representam apenas 10% do potencial de infestação, além das pupas (10%) e larvas (80%). “O foco do controle deve ser no estágio larval, embora muitas vezes seja feito para combater as moscas na fase adulta, que são mais visíveis. Entretanto, temos de lembrar que as moscas adultas representam uma pequena parte do ciclo biológico. O controle é realmente efetivo na fase com maior população de indivíduos potenciais, que são as larvas”.

 Para lidar com esse problema, a SANPHAR oferece Difly WP, inibidor de crescimento de insetos (IGR), à base de Diflubenzuron. O produto atua na molécula de quitina, impedindo sua formação ou que se forme com defeito, fazendo com que os insetos não evoluam para a fase seguinte e morram. Difly WP, após a diluição, deve ser pulverizado sobre a matéria orgânica presente nas canaletas de dejetos a cada 3 dias durante o primeiro mês e, após este período, uma vez por semana. Não há restrições de uso na presença dos animais.

“Difly WP tem grande eficácia sobre os estágios larvais, controlando a população das moscas. Além disso, tem baixa toxicidade para os leitões e as pessoas. Por ser biodegradável, não afeta o meio ambiente. Essas características fazem de Difly WP uma das principais ferramentas de controle das moscas nos sistemas de produção de suínos”, finaliza Paulo Bennemann.

Fonte: Assessoria

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