“Tem alguns aspectos positivos na LOA, um deles é que ela inicia sem déficit, e todo ano começa com um volume muito grande de dívida, de restos a pagar, e ela é sempre negativa com… e nesse ano não. Ela vem gastando o que arrecadou e prevendo até um superávit”, comemorou Botelho.
“Enquanto todos esperavam que ia ter queda de arrecadação, que ia ter que ter redução de funcionários, redução de salários, isso não ocorreu. Então especialmente Mato Grosso, que ficou entre os quatro estados que mais arrecadaram, isso deu condições para que o estado possa terminar o ano com uma situação financeira muito boa”, completou.
No final do mês de setembro, a Secretaria de Estado de Fazenda encaminhou a LOA à Assembleia Legislativa. Ela deve ser votada pelos deputados para definir como serão gastas as finanças no próximo ano. O documento foi levado pessoalmente pelo secretário de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, que reafirmou que a novidade desse orçamento é um orçamento histórico de R$ 22 bilhões para serem gastos em 2021, com capacidade de 12% de investimento e inclusão até de pagamento retroativo da Revisão Geral Anual (RGA), que desde 2018 não é paga no estado.
O deputado João Batista, que recebeu os documentos, comentou que após a aprovação da LDO, os debates serão para destinação das emendas. Tudo com a devida pontuação dos parlamentares durante reuniões do Colégio de Líderes. A votação da LOA, segundo Botelho, será feita somente após as eleições.