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25 anos de assistência técnica e extensão rural em Alta Floresta do Oeste
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Na última quarta-feira, dia 5 de julho, a Emater-RO celebrou 25 anos de instalação do escritório no município de Alta Floresta do Oeste. Distante pouco mais de 500 quilômetros da capital Porto Velho, o município de Alta Floresta do Oeste conta hoje, com uma população de pouco mais de 25 mil habitantes (IBGE/2015), dos quais 42% estão na zona rural.
Sua origem deve-se ao avanço da frente migratória rumo ao oeste do estado em demanda ao Vale do Guaporé. O pequeno núcleo que ali se instalou, cresceu rápido e, em 1986 foi desmembrado do município de Costa Marques para constituir-se em município, transformando-se em um importante pólo agrícola.
A nova categoria exigiu uma organização político-administrativa própria e, com o crescimento da potencialidade agrícola, os serviços de assistência técnica e extensão rural da Emater-RO foram mais que essenciais para um desenvolvimento focado no fortalecimento da atividade agropecuária.
UM POUCO DE HISTÓRIA
O escritório local da Emater-RO em Alta Floresta do Oeste foi instalado em 05 de julho de 1993. Na época, o então secretário executivo era Luiz Carlos de Menezes. O primeiro gerente local indicado para administrar o escritório foi técnico agrícola Adalberto Gomes de Paula, hoje já aposentado, que contava em sua equipe com o engenheiro agrônomo Gildásio Mendes Lima; técnicos agrícolas Claudemir Antônio de Abreu, Antônio José Machado e Alcides de Oliveira Lima; extensionista social Vania Maria Abrantes, administrativa Vani de Oliveira e zeladoria Maria de Fátima Correa.
Os projetos trabalhados nessa época eram financiados pelo Banco Mundial, através do Plano Agropecuário e Florestal de Rondônia (Planafloro), que acabava de ser aprovado com o objetivo de implantar uma abordagem mais aperfeiçoada para o manejo, conservação e desenvolvimento dos recursos naturais do estado. O financiamento para a agricultura familiar vinha do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária de Rondônia (Fundagro), que somados aos esforços dos extensionistas da Emater-RO levaram Alta Floresta do Oeste a estar entre os maiores municípios produtores de grão e ao título de “capital do feijão”.
Naquela época a evolução tecnológica ainda não era tão evidente e o crédito rural era utilizado para aquisição de carrinho de burro, animais de tração, junta de boi e implementos rústico, a exemplo do arado aiveca – equipamento em ferro na forma de “V” com tombador de terra, para tração animal ou mecânica, o mais antigo implemento fabricado para a realização do preparo do solo. Com a evolução do crédito rural, que trouxe o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o segmento agropecuário vem ganhando força no estado e Alta Floresta do Oeste se consolidando como município de grande potencialidade agrícola.
Hoje o município desponta na pecuária de corte e de leiteira com expoente produção de leite e investe no café de alta genética. A área social ganhou força com a criação as organizações sociais rurais que também contribuíram para repasse das orientações dos extensionistas no manejo das culturas e trato com o meio ambiente. Pode-se dizer que o agricultor familiar de hoje é mais conhecedor no uso da água, nos produtos da floresta, na fauna, na flora, usando tudo com mais racionalidade e sustentabilidade ambiental graças ao trabalho que a Emater-RO fez ao longo dos anos.
As atividades trabalhadas, como piscicultura, bovinocultura de leite, produção vegetal e orientação para implantação de agroindústria contribuiu para a geração de emprego e renda para a agricultura familiar local. Várias agroindústrias surgiram no município de Alta Floresta do Oeste e outras estão a caminho, confirmando a presença dos extensionistas da Emater-RO como primordial para o desenvolvimento agropecuário da região.
Hoje, o escritório de Alta Floresta do Oeste é gerenciado pelo engenheiro agrônomo Paulo Romero Coutinho de Araújo e conta com os seguintes extensionistas:
Escritório Local de Alta Floresta do Oeste
Paulo Romero Coutinho de Araujo (eng. Agrônomo)
Paulo Henrique Custodio (biólogo)
Gildásio Mendes Lima (engenheiro agrícola)
Osmar Alcântara Benites (eng agrônomo)
Edcarlos Rocha De Souza (eng. Agrônomo)
Nathlia Augusta Loures Lira (médico veterinário)
Maria Celia De Souza Machado (pedagogia)
Ana Cleia Ferreira Da Silva (serviço social)
Maria Emilia Matias De Oliveira Rocha (serviço social)
Francildo Rodrigues Pereira (téc. em agropecuária)
Genisvaldo Pereira Viana (téc. em agropecuária)
Texto: Wania Ressutti