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Animais peçonhentos tornam difícil convivência com moradores na centenária Vila Ferroviária Porto Velho, RONDÔNIA


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Com a limpeza e retirada de entulhos da interna da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM), animais peçonhentos começaram a invadir parte das casas da centenária Vila dos Ferroviários.

Cobras e seus filhotes, além de aranhas, escorpiões, lagartas e caramujo africano a cada dia tornam mais difícil a convivência dos moradores com esses animais – a maioria é de idoso -, que já não sabem a quem apelar para que o poder público acabe com o problema naquela região, em definitivo.  

Com base nos depoimentos dos habitantes da antiga vila construída no auge da construção do Complexo Ferroviário (1912-37) é que os moradores, encabeçados por dirigentes da Associação Ferroviários, acionaram a Prefeitura, através da SEMUSB (Secretaria de Urbanismo, Serviços Básicos) para conter o avanço dos animais.

A sugestão foi levada ao secretário Municipal de Urbanização e Serviços Básicos, Wellen Prestes, na terça-feira (15), pela Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, George Telles (Carioca), que atesta “trata-se de uma obrigação da Prefeitura, inclusive por manter limpa a área da EFMM por ter sua concessão por 50 anos”.

No documento, os moradores indicam à Prefeitura onde fica o habitat dos insetos e animais peçonhentos que infestam toda a área onde foi construída a EFFM e a Vila Ferroviária, hoje, totalmente, impactada por focos e criadouros, ser a devida à  falta de atenção permanente do poder político e público.

A maioria dos criadouros desses animais (cobras, lagartos, aranhas, escorpiões e caramujo africano), de acordo com o documento enviado à SEMUSB, foi descoberta já no início da enchente histórica do Rio Madeira (2014). E após, o lixo e a lama favoreceram a proliferação em toda a extensão dos barrancos e do gradil ao longo de toda a extensão do Complexo Ferroviário até ao Cai N’Água.

Em razão da natureza privilegiada pelas encostas do Rio Madeira e barrancos no trecho da Avenida Farquar, Sete de Setembro com a Rua João Alfredo, fazem com que as pessoas passem por situações inusitadas. Segundo Carioca, “apenas o roço do mato não adianta, o certo é aplicar dosagem forte de veneno”.

Outro dia, o Corpo de Bombeiros resgatou uma cobra da espécie Sucurijú – a temida Sucuri amazônica – medindo mais de cinco metros de tamanho. Os moradores, por sua vez, dentro das áreas infestadas por insetos e repteis, por sua conta e risco, depois de um grande susto, acordaram com cobras do tipo Coral, Papagaio e Jiboia, dentro de casa.

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